Com todas as mudanças previstas nos programas sociais em 2023, muitos trabalhadores com carteira assinada que recebem o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família no próximo ano, estão com dúvidas sobre continuarem a ter direito ao valor mensal ou não.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) voltará a ocupar o Palácio da Alvorada no dia 01 de janeiro, e já anunciou mudanças no repasse de dinheiro feito às famílias de baixa renda.
Veja, a seguir, quem tem risco de ser cortado do Bolsa Família.
Trabalhadores com carteira assinada perderão o benefício?
Antes de mais nada, é imprescindível entender que são cortados do Bolsa Família ou de qualquer outro programa social do governo somente aqueles beneficiários que deixam de atender aos pré-requisitos exigidos na hora do cadastro.
Portanto, os trabalhadores com carteira assinada que recebem o atual Auxílio Brasil, que mudará de nome ano que vem, continuarão sendo amparados. Desde que, claro, continuem tendo renda per capita de no máximo R$ 210.
Ao que tudo indica, inclusive, não haverá nenhuma mudança em relação ao valor acima citado.
Outros pré-requisitos para que os pagamentos mensais ocorram mensalmente para as famílias serão:
- Estar com a caderneta de vacinação infantil de todas as crianças em dia;
- Estar passando por acompanhamento médico (no caso das gestantes);
- Ter filhos (jovens e crianças) que estejam frequentando a escola adequadamente.
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Mudanças previstas no Bolsa Família para 2023
Além do nome propriamente dito, que passará de Auxílio Brasil para Bolsa Família novamente, haverá uma outra mudança significativa nesse programa social, de acordo com a proposta de governo de Lula.
Ocorre que, a partir de 2023, as famílias passarão a receber não só o valor base, mas terão, também, um acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos que faça parte de seu núcleo.
Famílias com dois filhos de até seis anos, portanto, receberão R$ 600 (valor pago atualmente) mais R$ 300.
As incertezas acerca do término ao Vale-Gás, portanto, dão lugar a uma segurança financeira ainda maior para as famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade social.
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Uma forma de reduzir a pobreza no Brasil
Voltado exclusivamente para as famílias de baixa renda, o Bolsa Família foi desenvolvimento como iniciativa para redução de pobreza no país.
Segundo especialistas do Tribunal de Contas da União, porém, seu substituto, o atual Auxílio Brasil, não só foi incapaz de atingir tal resultado, como também se mostrou mais caro.
Com o retorno do Bolsa Família espera-se reverter tal quadro, beneficiando de fato as famílias que precisam de amparo e, com isso, diminuindo a taxa de pobreza.
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