A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é conhecida por monitorar com o devido rigor possíveis irregularidades na produção de produtos que tenham como destino final o consumidor brasileiro. No entanto, a agência reguladora também pode agir severamente quando o produto em questão comete infrações até mesmo em sua publicidade, como ocorreu em um caso recente de um suplemento. Siga a leitura e saiba mais informações sobre o caso.
Proibição confirmada
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma resolução que visa restringir a publicidade do suplemento de fibras alimentares destinado a combater o intestino preso, conhecido como “Xô Xuca.”
A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última terça-feira (24) e proíbe anúncios relacionados à substituição da técnica de limpeza intestinal conhecida como “chuca.” Saiba mais detalhes sobre o polêmico produto, logo abaixo.
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Publicidade irregular do suplemento “Xô Xuca” é suspensa pela Anvisa
De acordo com a Anvisa, a motivação para essa restrição está fundamentada nas práticas publicitárias enganosas que associam o suplemento em cápsulas, composto por psyllium, chia e linhaça, a alegações terapêuticas para doenças graves.
A ênfase na substituição da “chuca” em prol do uso regular de “Xô Xuca” é considerada potencialmente enganosa para os consumidores, de acordo com a agência.
Essa restrição se aplica a todos os canais de divulgação, incluindo sites, mídias sociais, provedores de conteúdo e lojas digitais em plataformas eletrônicas sob responsabilidade da empresa fabricante.
Promoção do suplemento: a ênfase na “Chuca”
A empresa por trás do suplemento, a Xô Xuca Suplementos Naturais LTDA, promove o produto afirmando que seu uso regular elimina ou reduz significativamente a necessidade da “chuca.”
No entanto, é enfatizado que a prática ainda é recomendada. A empresa assegura que, ao contrário das técnicas tradicionais de limpeza intestinal, o suplemento “Xô Xuca” age em todo o intestino, garantindo uma limpeza completa.
Empresa garante segurança do produto
Em um comunicado divulgado em 26 de outubro, a empresa enfatizou que nenhum cliente foi prejudicado e que a Anvisa analisou exclusivamente a forma como o produto foi promovido, não afetando sua composição, fórmula, segurança, fabricação e distribuição.
Apesar da restrição, a Anvisa ainda não emitiu um comunicado oficial com mais informações a respeito dessa resolução.
Essa ação da Anvisa reforça a importância da regulação e fiscalização rigorosa das práticas publicitárias relacionadas a suplementos alimentares e produtos de saúde, garantindo a transparência e a segurança para os consumidores.
Caso ainda tenha alguma dúvida relacionada à importância da Anvisa na proteção da saúde dos brasileiros, confira o vídeo a seguir e saiba um pouco mais sobre a agência.
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