A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é conhecida por combater com rigor as irregularidades encontradas na produção de itens de consumo direto ou indireto dos brasileiros, sejam eles alimentos ou até mesmo produtos de limpeza ou, como foi o caso mais recente, produtos injetáveis para fins cosméticos. Siga a leitura abaixo e entenda mais detalhes sobre a nova proibição da agência.
Anvisa neles!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o comércio, distribuição, fabricação, propaganda e uso de produtos das empresas PHD e Biometik, indevidamente regularizados como cosméticos, uma vez que são indicados para uso injetável, forma que não é autorizada para essa categoria de produto.
Siga a leitura, logo abaixo, e entenda mais detalhes sobre a ação da agência reguladora de saúde.
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Anvisa age contra irregularidades em produtos cosméticos injetáveis
A atuação da Anvisa foi desencadeada a partir de denúncias recebidas, que apontavam irregularidades sérias. Em resposta, a Anvisa realizou inspeções em colaboração com os órgãos de vigilância sanitária locais.
Essas inspeções, feitas pessoalmente por agentes da Anvisa, permitiram a verificação das irregularidades denunciadas, bem como a avaliação das condições de fabricação dos produtos. Como resultado dessas ações, a agência emitiu duas resoluções que determinam a imediata suspensão da produção e comercialização desses produtos.
Prática irregular de uso de cosméticos injetáveis
Vale ressaltar que a Anvisa está atenta à prática irregular de uso de cosméticos como produtos injetáveis. Esse monitoramento teve início no ano passado, quando ocorreram os primeiros casos de problemas graves associados a esse tipo de produto.
Cautela ao usar produtos “uso externo” de Forma Injetável
A Anvisa adverte, também, que produtos registrados como cosméticos e com a indicação de “Uso Externo” em sua rotulagem não devem ser de forma alguma injetados em qualquer parte do corpo. Isso ocorre porque esses produtos não foram desenvolvidos para essa finalidade, e, portanto, não apresentam os padrões de qualidade e segurança exigidos para utilização injetável.
Relembre outras proibições da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desempenha um papel crucial na proteção da saúde dos brasileiros, regulamentando, controlando e supervisionando produtos e serviços que podem colocar a saúde pública em risco.
Sua atuação tem sido marcada por várias intervenções importantes que ganharam destaque na mídia e alertaram o público para potenciais perigos.
Operação de desmascaramento dos azeites em 2019
Dois anos depois, em 2019, uma ampla operação da Anvisa desmascarou a venda de azeites de oliva que eram rotulados como “extra virgem”, quando, na verdade, eram misturados com óleos de qualidade inferior.
Intervenção sobre a Noz-da-Índia em 2017
Em 2017, a Anvisa voltou sua atenção para a noz-da-Índia após relatos de intoxicações e óbitos relacionados ao seu consumo como emagrecedor. A agência agiu de forma rápida e proibiu a venda e distribuição desse produto.
Banimento de lotes de extrato de tomate em 2016
Em 2016, quatro lotes de extrato de tomate de diversas marcas foram banidos após análises revelarem a presença de pelos de roedor, protegendo a saúde dos consumidores.
Retirada de clareadores dentais perigosos em 2013
Em 2013, a Anvisa retirou do mercado clareadores dentais que continham concentrações perigosamente altas de peróxido de hidrogênio, garantindo a segurança dos consumidores.
Proibição das próteses mamárias PIP em 2012
Em 2012, próteses mamárias da marca francesa PIP foram proibidas no Brasil devido ao uso de silicone industrial, um material inadequado para uso médico.
Proibição do brinquedo no Kinder Ovo em 2011
Em 2011, a Ferrero, fabricante do chocolate Kinder Ovo, enfrentou uma proibição temporária do brinquedo que acompanha o produto. O objeto não estava em conformidade com as normas de segurança para brinquedos, representando um sério risco de asfixia para as crianças.
Interdição de lotes de leite em 2007
Em 2007, a Anvisa protagonizou um episódio chocante ao interditar lotes de marcas populares de leite, incluindo Parmalat, Calu e Centenário. A medida drástica foi motivada pela detecção de substâncias nocivas como soda cáustica e água oxigenada, colocando em risco a saúde dos consumidores.
Proibição de cosméticos com formol em 2007
Em 2007, a Anvisa proibiu o uso de cosméticos contendo formol, uma substância cancerígena, que estava sendo utilizada em salões de beleza, garantindo a segurança dos consumidores e dos profissionais da área.
Caso ainda tenha alguma dúvida relacionada à importância da Anvisa na proteção da saúde dos brasileiros, confira o vídeo a seguir e saiba um pouco mais sobre a agência.
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