No Brasil, passar em um concurso público é um desafio e tanto, já que até o candidato começar a trabalhar, pode levar até mesmo anos, pois são inúmeras etapas além da primeira fase, que é a prova objetiva. A depender do nível do concurso, ainda podem ter pelo menos mais 5 etapas eliminatórias pela frente. Mas um projeto de lei visa acabar com a obrigatoriedade do exame psicotécnico, entenda.
Qual a função do psicotécnico?
Basicamente, é uma prova que tem na maioria dos concursos públicos, com o objetivo de avaliar a capacidade psicológica dos candidatos a trabalharem em certos cargos. É uma etapa que é eliminatória e não classificatória. Mas fato é que quando alguns candidatos são eliminados, outros podem melhorar um pouco na sua posição.
No dia da prova, vários candidatos ficam em uma sala e um psicólogo realiza a aplicação do teste em questão, após um determinado tempo, há a resposta, se o candidato é “recomendado” ou “não recomendado” para a função.
Os testes são os mais diversos possíveis, os mais comuns são testes de personalidade e os testes de concentração.
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Projeto que visa acabar com o psicotécnico está tramitando no Congresso
A principal ideia é que os exames psicotécnicos não sejam mais um critério que possa excluir um candidato do concurso, quando ele já estiver aprovado em outras etapas do exame, como prova objetiva e prática.
A proposta em questão encontra-se em fase final, mas ainda será analisada por algumas comissões, como a de administração e serviço público, constituição e justiça e de cidadania. Ao ser aprovada em todas, ela irá ao Senado.
Se passar por todo esse percurso citado, ela poderá ir para as mãos do presidente Lula e ser aprovada ou não. Lembrando que o autor da proposta é o deputado Paulo Fernando (DF).
O deputado acredita que a fase mais atrapalha do que ajuda
Segundo o autor, os exames psicotécnicos acabam causando mais medo e insegurança do que outra sensação. Já que na etapa, eles sabem que caso cheguem a reprovar, os seus sonhos podem acabar e eles serem reprovados. Além disso, utilizam fatores subjetivos e deixam de lado a saúde física e mental de cada candidato.
A proposta salienta que os exames estejam dentro apenas da pasta dos servidores que já estejam aprovados e empossados em seus cargos. Além disso, também haverá a proibição de etapas de concursos que não permitam o sigilo de cada candidato, isso vale para a esfera federal.
Como a proposta ainda não foi ao Senado, não há como ter uma previsão de quando ela será votada e possivelmente aprovada. O que resta, é aguardar as demais fases do trâmite.
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