Há bastante tempo já vem se tornando cultura no Brasil a inclusão do CPF na nota fiscal, algo quase automático após realizar a compra de algum produto. Ao fazer isso, o consumidor acaba tendo direito a certas vantagens, como desconto no IPVA e IPTU. A depender do estado, ainda há a possibilidade de concorrer a sorteios e ganhar prêmios em dinheiro. Mas um projeto de lei deve acabar com essa prática, entenda.
Colocar o CPF na nota fiscal aumenta o score de crédito?
O score do Serasa ainda é um mistério, ou seja, não há uma receita mágica para ele melhorar. Mas é fato que algumas informações que são espalhadas como verdadeiras, acabam sendo grandes mentiras.
Uma delas, é o mito que foi espalhado onde afirma que ao colocar o CPF na nota fiscal, o score serasa iria aumentar, desse modo, o cliente poderia obter crédito mais facilmente.
Contudo, isso é mito. Colocar o CPF na nota pode trazer várias vantagens, mas o aumento do score não é uma delas. Já que o Serasa não utiliza esse parâmetro para quantificar a pontuação.
Veja também: Tem CNPJ E Está Com O Nome Sujo No CPF? Veja Se Isso Impede O Empréstimo
Proposta visa acabar com a possibilidade de incluir o CPF na nota
O principal motivo disso, é para proteger a privacidade dos consumidores, pois nos últimos anos, ocorreram vários vazamentos de dados. Então, acredita-se que isso pode ter aumentado por conta que várias empresas passaram a ter acesso aos dados dos usuários.
Então, para garantir que a proposta de fato seja respeitada, haverá a aplicação de multas, antes, era de apenas 2%, contudo, agora, ela será de 20%, lembrando que há o limite de R$ 100 milhões.
Segundo o relator do projeto, ao comprar um produto, o consumidor não deve ter sua privacidade invadida, já que isso pode servir como uma moeda de troca entre empresas.
É preciso avaliar os pontos positivos e negativos
Como já salientado, há de fato vantagens em usar o CPF na nota fiscal, mas é preciso realizar uma avaliação cuidadosa, para saber se há mais benefícios ou malefícios. A prática em questão é bastante comum em farmácias.
Onde eles oferecem descontos exorbitantes, mas para que o consumidor tenha direito, é necessário informar o CPF e realizar um “cadastro” que é bastante rápido.
A grande questão é que ao fazer isso, o consumidor acaba perdendo o controle do que está sendo feito com os dados em questão, além que isso fere a Lei Geral de Proteção de Dados.
Veja também: Ela Conseguiu R$ 500 Mil Todo Mês Em Apenas 30 Minutos De Trabalho/Dia