Responsável por ChatGPT quer fazer iPhone com Inteligência Artificial; como será

Sam Altman, responsável direto pelo ChatGPT, revelou, recentemente, estar empenhado em levar a inteligência artificial para além do universo dos computadores e celulares. Altman tem pensado na possibilidade de criar um dispositivo tão inovador quanto um icônico smartphone. Continue a leitura, a seguir, e saiba mais detalhes.

Sam Altman, responsável direto pelo ChatGPT, revelou, recentemente, estar empenhado em levar a inteligência artificial para além do universo dos computadores e celulares. Altman tem pensado na possibilidade de criar um dispositivo tão inovador quanto um icônico smartphone. Continue a leitura, a seguir, e saiba mais detalhes.
Responsável por ChatGPT quer fazer iPhone com Inteligência Artificial; como será. | Foto: Montagem / Reprodução

Um iPhone muito inteligente?

Sam Altman, o cérebro por trás do ChatGPT, está empenhado em levar a inteligência artificial para além das telas de computadores e celulares, almejando criar um dispositivo tão inovador quanto o icônico primeiro iPhone, completo com uma tela sensível ao toque.

Continue a leitura, logo abaixo, e entenda o que pode vir em um futuro não muito distante.

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Projeto com antigos concorrentes

Para alcançar essa visão, Altman procurou Jony Ive, renomado designer responsável pelo icônico design do primeiro iPhone da Apple e de várias gerações subsequentes. Ive, que trabalhou em colaboração com Steve Jobs, encerrou sua colaboração com a Apple em 2022.

O financiamento ambicioso para este projeto está nas mãos de Masayoshi Son, CEO do fundo de investimento em tecnologia SoftBank. Son está encarregado de arrecadar uma soma impressionante de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5 bilhões) para dar vida a esta audaciosa ideia.

Os detalhes desta negociação foram inicialmente revelados pelo site especializado Insider e, posteriormente, o Financial Times forneceu mais informações sobre essa empreitada.

Dispositivo por IA ainda é segredo

Embora o formato preciso do novo dispositivo permaneça cercado por mistério – podendo até não se tratar de um telefone celular -, Altman e Ive têm se reunido nos últimos meses no estúdio de design de Ive em São Francisco para brainstorming e concepção de ideias, conforme relata o Financial Times. O plano é aplicar a tecnologia da OpenAI (a mesma que deu vida ao ChatGPT) para desenvolver um produto físico voltado para o público em geral.

Além de sua vasta experiência na Apple, Ive atende a outras empresas em sua empresa atual, a LoveFrom, incluindo gigantes como Airbnb e Ferrari.

Sucesso do ChatGPT abriu novos horizontes

Após o surpreendente sucesso do ChatGPT, Altman ficou maravilhado com a resposta positiva à plataforma, considerando que o chatbot baseado em inteligência artificial ainda era um produto em evolução. A capacidade da tecnologia de oferecer respostas convincentes em texto para uma ampla variedade de solicitações impressionou a todos.

Grandes empresas de tecnologia, como a Apple, Amazon e Meta (dona do Facebook), têm investido cada vez mais em alternativas aos smartphones, com foco na inteligência artificial. Recentemente, a Amazon anunciou melhorias para sua assistente virtual Alexa, usando inteligência artificial.

Já Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, revelou planos de integração de IA nos óculos de realidade aumentada da Meta. A Apple também planeja ingressar nesse mercado no próximo ano, como anunciado no evento do primeiro semestre.

Alfinetada na maçã

Em uma publicação feita em fevereiro no X (ex-Twitter), Altman fez uma comparação provocativa, equiparando a inteligência artificial ao impacto subestimado a médio prazo do iPhone. Ele questionou: “A IA é um exemplo raro de algo extremamente popular que a maioria das pessoas subestima quanto ao impacto a médio prazo. Quais são outros exemplos desse tipo, além do iPhone?”

Até o momento, a OpenAI não estabeleceu parcerias com empresas de eletrônicos, como a Apple e a Samsung. Sua principal parceira, a Microsoft, concentra-se em software, embora também tenha suas próprias linhas de computadores e smartphones, com menos sucesso comercial.

Aquisição de peso

A entrada do SoftBank no projeto, liderado por Son, traz uma vantagem adicional: a aquisição da desenvolvedora de chips Arm, que detém patentes importantes, usadas por empresas como Apple, Samsung e Qualcomm, a principal fabricante de processadores para dispositivos móveis.

O SoftBank detém impressionantes 90,6% das ações da Arm, avaliadas em US$ 54,5 bilhões em uma recente rodada de investimentos. Embora ainda não tenha projetos de inteligência artificial em andamento, a startup indicou sua intenção de se aventurar nesse campo em um futuro próximo, o que resultou em uma valorização de suas ações.

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