O horário de verão fez parte da história de muitas gerações, no entanto a medida, que normalmente ocorria de outubro a fevereiro anualmente, foi extinta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Para os saudosistas, há uma certa esperança de que Luiz Inácio Lula da Silva traga de volta a prática. Continue a leitura, a seguir, e saiba o que de fato está decidido sobre o tema.
A volta dos que não foram
O horário de verão costuma ser um tema que sempre gera divisões de opinião entre os brasileiros, já que não faz mais parte de nossa rotina anual.
Durante os meses que iam de outubro a fevereiro, costumávamos adiantar nossos relógios em uma hora, com o objetivo de aproveitar a luz natural e economizar energia. No entanto, essa prática foi extinta na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ainda assim, há quem especule que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, poderia retomar a medida que, para muitos, é considerada vantajosa. Continue a leitura, logo abaixo, e saiba o que é verdade e o que é mito nesta questão.
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Fim do horário de verão completa 4 anos
Em 2019, durante o mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL), essa medida foi oficialmente eliminada. Antes disso, outros líderes já haviam discutido a possibilidade de acabar com o horário de verão. Em 2018, Michel Temer (MDB) reduziu a duração desse horário especial em duas semanas.
Lula já realizou pesquisa online sobre o tema
Agora, com a equipe de Lula (PT) de volta ao governo, existe um estudo em andamento para avaliar a viabilidade de reintroduzir o Horário de Verão na vida dos brasileiros. O ex-presidente até realizou enquetes nas redes sociais para conhecer a opinião da população sobre o assunto. Na enquete de Lula, a maioria dos internautas votou a favor do retorno do Horário de Verão.
No entanto, o Ministério de Minas e Energia (MME), responsável por analisar tecnicamente o assunto, ainda não emitiu um veredicto definitivo, seja a favor ou contra. A pasta está avaliando se a mudança de horário ainda é relevante e se realmente levará a uma economia de energia significativa, justificando o incômodo de ajustar os relógios de toda a população.
Mudança no comportamento energético
O grande desafio hoje em dia está diretamente ligado ao fato de que o comportamento dos brasileiros mudou desde a criação do Horário de Verão em 1931. Estima-se que agora o consumo de energia seja maior durante as tardes, o que tornaria essa medida menos eficaz do que no passado. Em 2019, quando Bolsonaro encerrou o Horário de Verão, o MME emitiu um parecer afirmando que não havia economia de energia significativa.
Segundo o ministério, a redução do consumo de energia elétrica caiu 60% entre 2013 e 2016. Em 2013, o governo registrou uma economia de aproximadamente R$ 405 milhões, mas esse valor diminuiu para R$ 159,5 milhões em 2016.
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