Ainda tem uma nota de R$ 10 de plástico? Ela vale MUITO

Nota de R$ 10 pode valer bem mais do que isso – Lembrar-se de uma cédula de R$ 10, de cores vibrantes, fabricada em plástico, remonta aos inícios dos anos 2000, marcando os brasileiros pela sua peculiaridade e unicidade. Essa nota, de tonalidades de vermelho, laranja e azul, distinguia-se radicalmente das demais, portando um grande círculo vermelho no lado esquerdo e tornando-se objeto de desejo de colecionadores.

Ainda tem uma nota de R$ 10 de plástico? Ela vale MUITO
A nota de R$ 10 de plástico, lançada em 2000, ainda é procurada por colecionadores. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / noticiadamanha.com.br

Você possui esta nota?

Desvelando a história, esta nota foi lançada em 24 de abril de 2000, celebrando os 500 anos do descobrimento do Brasil. Ela exibe, em sua estampa, uma série de elementos simbólicos e históricos, como a imagem de Pedro Álvares Cabral, além de um mapa “Terra Brasilis”, um dos primeiros a representar as terras recém-descobertas, junto com trechos da carta de Pero Vaz de Caminha e uma rosa dos ventos, extraída da cartografia portuguesa do século XVI.

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Sua singularidade não residia apenas em seu visual distinto, mas também em sua construção inovadora. Sua fabricação em plástico prometia durabilidade, e suas marcas de segurança, doze ao total, eram consideradas avançadas para a época, tornando-a uma cédula extremamente segura. A cédula foi concebida por uma equipe composta por Tereza Regina Barja Fidalgo, Marise Ferreira da Silva, entre outros colaboradores, e suas gravuras, baseadas em fotografias, foram realizadas por Mário Dittz Chaves e Cláudia Lopes Tolentino.

Entretanto, a produção dessas notas cessou, e o Banco Central começou a retirá-las de circulação em 2006, com base em seu estado de conservação. Ainda assim, elas continuam válidas, e segundo o Banco Central, quase 3,6 milhões delas ainda circulam pelo Brasil, sendo principalmente procuradas por colecionadores, dada sua crescente raridade e valor potencial. As mais conservadas tornaram-se preciosidades numismáticas, sendo objeto de transações comerciais entre colecionadores e aficionados por itens raros.

Hoje, quase 23 anos após seu lançamento, o valor dessas notas tem variado significativamente, principalmente em sites de compras como Mercado Livre, Enjoei e Shopee, onde os preços flutuam entre R$ 45,00 e R$ 350,00, com uma média de R$ 135,00. Há uma atenção particular para a primeira versão da nota, que foi emitida sem o nome completo de Pedro Álvares Cabral, tornando-a ainda mais rara e, consequentemente, mais valiosa.

Para aqueles que possuem uma dessas notas, é uma oportunidade notável para obter um lucro interessante. Há uma perspectiva de valorização crescente, sugerindo que manter a nota como um investimento pode ser ainda mais rentável no futuro.

Os aspectos de conservação da cédula são fundamentais para determinar seu valor, sendo o estado da nota crucial para sua avaliação. Os colecionadores buscam peças que mantenham a maior quantidade de detalhes originais, com o menor desgaste possível, avaliando-as conforme critérios de conservação rigorosos, estabelecidos pelo Banco Central. Notas categorizadas como MBC (muito bem conservada), Soberba ou Flor de Cunho alcançam valores mais elevados no mercado colecionável.

Numismática

O fascínio por esta nota de R$ 10 reforça a importância da numismática, ciência que estuda cédulas e moedas, como meio para preservar e valorizar elementos históricos, artísticos e econômicos da cultura brasileira. A busca e apreciação por itens como este evidenciam o desejo humano por conectar-se com o passado e a história, proporcionando uma reflexão sobre a trajetória e identidade nacional, através de objetos tangíveis e simbólicos como as cédulas.

A valorização dessas cédulas traz à luz a relevância do patrimônio histórico e cultural representado por elas, evidenciando a conexão entre história, memória e valor, em uma sociedade marcada por transformações constantes. O resgate da importância dessas notas reforça a perpetuação da herança cultural brasileira, preservando a memória coletiva e fortalecendo a identidade nacional.

Finalmente, é indispensável refletir sobre o papel que objetos como estas cédulas exercem em nossa sociedade, não apenas como meios de troca, mas como emblemas de nossa história e cultura, rememorando momentos significativos de nosso passado, e potencialmente, acrescentando valor a nosso presente e futuro.

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