A fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua sendo um desafio persistente, e a eliminação completa dela tem sido um desafio para o governo federal que busca soluções que tenham resultados mais rápidos que o constante aumento de novos pedidos de aposentadoria e pensão. Continue a leitura, a seguir, e entenda, em detalhes, o que tem causado a baixa queda na fila de segurados do INSS.
Cenário desanimador
A realidade é triste e vem de anos, no entanto, a pergunta segue sem resposta: será que o governo federal conseguirá eliminar por completo a fila de espera no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) algum dia? Infelizmente, a resposta para essa pergunta é negativa, segundo afirmou o próprio Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, do PDT.
Continua a leitura, logo abaixo, e entenda a situação atual da fila de espera de segurados à espera de resposta do INSS.
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Por que a fila do INSS não pode ser zerada?
Lupi argumenta que não é viável eliminar a fila de espera, pois a cada mês novos pedidos continuam a chegar. No entanto, ele enfatiza que está comprometido em reduzir consideravelmente o número de pessoas aguardando uma resposta do Instituto.
Segundo explica o ministro, “zerar a fila é impossível porque, todo mês, você tem que atender o pedido do mês e ainda resolver o que estava acumulado anteriormente”. Lupi também expressou seu desejo de que, até o final de dezembro, o prazo máximo de 45 dias (prazo regular) seja alcançado.
Programa do governo para o INSS
Desde o início de 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem se esforçado para encontrar soluções que reduzam a fila de espera no INSS. Recentemente, o Ministério da Previdência lançou um programa especial para abordar esse problema. Uma das iniciativas inclui o pagamento de bônus aos servidores, como uma forma de incentivo para trabalhar por mais tempo para atender o maior número possível de pedidos. Além disso, o INSS está realizando mutirões nos finais de semana em regiões específicas.
Efeitos do programa não mostram evolução
No entanto, mesmo com o início desse programa de enfrentamento da fila, os números continuam a cair lentamente. O número de solicitações pendentes passou de 1,79 milhão, em junho, para 1,69 milhão em agosto (até o dia 28). Isso representa uma diminuição de apenas 5,7%. O novo presidente do INSS, Alessandro Stafanutto, reconheceu que a redução foi menor do que o esperado internamente. No entanto, ele mantém a confiança de que conseguirá reduções mais significativas nos próximos meses.
“Dentro das expectativas”, diz Lupi
Por outro lado, o ministro Carlos Lupi acredita que o ritmo de redução da fila de espera do INSS está dentro das expectativas. Em uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ele declarou que a fila ainda é extensa devido às políticas mantidas pelo ex-Presidente Jair Bolsonaro, do PL, durante sua gestão anterior. Segundo Lupi, o ritmo atual de redução está de acordo com o planejado.
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*Com informações do Estadão.