Inteligência conversacional: aprenda como cultivar

O mundo moderno é composto pelos mais diversos termos que, por sua vez, possuem os mais diversos significados. E a inteligência conversacional é um deles.

Trata-se, na verdade, de algo extremamente simples de ser entendido. E, mais ainda: trata-se de algo que, atualmente, possui imensa importância nos mais diversos cenários, como no mercado de trabalho e até mesmo dentro das instituições de ensino.

Nos tópicos a seguir, é possível compreender mais sobre esse assunto tão fascinante e, ainda, aprender a como começar a cultivar esse tipo de inteligência dentro de si.

Inteligência conversacional aprenda como cultivar
A inteligência conversacional é útil em diversas áreas da vida | Imagem: LinkedIn Sales Solutions / unsplash.com

Entendendo o que é a inteligência conversacional

De certa forma, não é errado afirmar que a inteligência conversacional nada mais é do que a capacidade de saber conversar e interagir. E esta capacidade, por sua vez, nem sempre tem sido vista entre os adolescentes, por exemplo.

Isso sem citar o fato de que algumas pessoas simplesmente sentem que é difícil gerar uma conexão com alguns colegas no ambiente de trabalho, percebendo que em seu departamento as coisas não fluem tão bem quanto nos demais.

E, para Judith Glaser, antropóloga organizacional, isso pode acontecer justamente por conta da falta de inteligência conversacional, uma vez que as conversas são fundamentais para o trabalho em equipe e para a transmissão de confiança.

Embora esta inteligência esteja fazendo muita falta nas salas de aula e nos locais de trabalho, Glaser crê que trata-se de algo que pode ser desenvolvido por qualquer pessoa, por meio de táticas simples que melhoram, e muito, as interações.

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Dicas de como cultivar a inteligência conversacional

Existem exatamente 4 dicas que podem ser seguidas por quem deseja melhorar sua capacidade de se comunicar devidamente

São elas:

Dica 1: aprender a fazer perguntas

A tecnologia e suas respectivas telas fizeram com que as pessoas, principalmente as mais jovens, começassem a perder a arte de fazer perguntas, até mesmo por conta da preguiça. Porém, tal arte definitivamente precisa ser resgatada, sendo voltada para perguntas que exijam respostas que vão além do “sim” e do “não”.

Quanto mais curiosa for a pergunta, mais a pessoa que a fez irá transmitir uma imagem interessante para quem a escuta. Mas, claro: tudo pode começar de forma básica, por meio dos famosos questionamentos “porque?”, “quem?”, “onde?” e “como”.

Dica 2: aprender a ouvir

Na inteligência conversacional, o ato de saber ouvir a outra pessoa e de fato dar atenção ao que ela está falando é tão importante quanto o ato de saber se expressar de forma clara. Afinal, quem escolhe falar o tempo todo praticamente domina a conversa, dando pouco ou nenhum espaço para os outros.

Inclusive, o indivíduo que sabe ouvir com atenção também é visto como um grande conversador. Para isso, porém, ele deve deixar a “escuta falsa” de lado, evitando tirar conclusões precipitadas, evitando interromper e evitando ser impaciente, por exemplo.

Dica 3: aprender a ter empatia

Esta dica, por sinal, acaba se envolvendo um pouco na dica acima, uma vez que ser empático significa basicamente conseguir se colocar no lugar do outro, lhe dando atenção e deixando o individualismo de lado.

De início, pode parecer algo difícil, mas uma ótima forma de começar a colocar isso em prática é justamente ouvindo o que o outro tem a dizer, e prestando atenção aos detalhes que ele emite por meio do tom de voz e da linguagem corporal, por exemplo.

Dica 4: usar o vôlei como inspiração

Neste esporte, é preciso sacar a bola, recebê-la e lançá-la junto às pessoas que estão ao redor, no mesmo time, de modo a não perder pontos. E assim também deve acontecer em uma conversa.

Dois bons conversadores, juntos, serão também bons “jogadores”, não deixando a conversa morrer e mantendo-a interessante o tempo todo.

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