IBGE divulgou mapeamento nacional – A última atualização do censo demográfico brasileiro, recém-divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz à tona importantes reflexões sobre o crescimento populacional e a distribuição de habitantes entre municípios e estados. As desigualdades gritantes entre as regiões do país e a disparidade populacional entre estados emergem como questões críticas. Mas qual é o cenário completo e quais as implicações desses novos números para a nação?
Censo do IBGE
Conduzido entre 1º de agosto de 2022 e 30 de abril de 2023, o Censo 2022 revelou que o Brasil possui uma população total de 203.080.756 pessoas, distribuídas em seus 5.570 municípios e cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Os dados coletados pelo IBGE apontam para um país desigual no que diz respeito à distribuição de sua população, algo que tem impactos diretos em políticas públicas, como saúde, educação e infraestrutura.
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O Sudeste do Brasil emergiu como a região mais populosa, com um total de 84.840.113 habitantes. São Paulo lidera o ranking de estados com 44.411.238 pessoas, seguido por Minas Gerais com 20.539.989 e Rio de Janeiro com 16.055.174. O Espírito Santo é o estado menos populoso da região, com 3.833.712 habitantes, mas ainda assim tem números significativos se comparado a outros estados brasileiros.
Em contrapartida, o Centro-Oeste se destaca como a região com o menor número de habitantes, com uma população total de 16.289.538. Nesse contexto, o Mato Grosso do Sul aparece como o estado menos populoso da região, contabilizando 2.757.013 habitantes. Importante notar que, mesmo sendo a região menos populosa, o Centro-Oeste inclui o Distrito Federal, sede do poder político do país.
Detalhes do levantamento
O Nordeste, conhecido por suas belezas naturais e cultura rica, possui uma população total de 54.657.621. O Sul, tradicionalmente conhecido por suas economias fortes em setores como agricultura e indústria, contabiliza 29.937.706 habitantes. A Região Norte, apesar de ser a maior em termos de território, é a que tem menos densidade populacional, com um total de 17.355.778 pessoas.
Quando se trata dos estados mais populosos do país, a lista continua com Bahia, com 14.141.626 habitantes, e Paraná, que possui 11.444.380 pessoas. Em contrapartida, estados como Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia figuram como as unidades federativas menos populosas, todos concentrados na Região Norte, com populações que variam de 636.707 em Roraima a 1.581.196 em Rondônia.
Essas estatísticas recentes levantam questões pertinentes sobre como a distribuição desigual da população afeta o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas. Os números têm relevância não apenas para estudos demográficos, mas também para a alocação de recursos, planejamento urbano e formulação de estratégias governamentais. O censo oferece uma radiografia atualizada do Brasil, essencial para entender as complexidades e os desafios que o país enfrenta em um período de mudanças sociais e econômicas profundas.
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