Nestes casos, o governo poderá reduzir o Bolsa Família em setembro

Desde que foi criado, exatamente no ano de 2003, o programa Bolsa Família tem tido um papel essencial no que diz respeito a reduzir a pobreza e a desigualdade social no Brasil.

Ele, por sinal, passou por algumas mudanças desde então, no que diz respeito às suas regras e, também, aos seus valores, ocorrendo que os repasses em questão podem até mesmo ser reduzidos a depender da circunstância.

E, a seguir, estão mais detalhes sobre esse assunto tão importante, de extremo interesse principalmente para quem é beneficiário deste que é o principal programa social que existe no país na atualidade.

Nestes casos, o governo poderá reduzir o Bolsa Família em setembro
Algumas pessoas podem receber menos do Bolsa Família em setembro | Imagem: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br

Sobre o empréstimo consignado atrelado ao Bolsa Família e suas respectivas repercussões

Muitos beneficiários ainda não sabem desse detalhe, mas ocorre que algumas situações podem, sim, impactar na quantia que uma família recebe todos os meses por meio do Bolsa Família.

Um exemplo muito claro disso é o famoso empréstimo consignado: quando as famílias escolhem recorrer a ele para pagar dívidas, por exemplo, acabam comprometendo até 50% do repasse do benefício, sendo que esta quantia passa a ser utilizada para o pagamento das parcelas.

Ou seja: trata-se de algo que reduz consideravelmente o montante que deveria estar disponível para a alimentação e para outras necessidades básicas que o programa busca cobrir.

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Sobre as consequências financeiras a respeito da renda per capita

Outro fator que inevitavelmente influencia no valor da parcela do Bolsa Família é aquele relacionado à renda per capita de uma família cadastrada.

Caso essa renda, que é considerada por pessoa, ultrapasse o valor de R$ 218, mas ainda ficando abaixo dos R$ 600, a família em questão ainda terá direito ao benefício. Porém, os repasses passam a ser de exatos R$ 300 por mês.

Isso, por sua vez, significa que a família que passa a ter mais fontes de renda passa, também, a receber menos do governo.

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Sobre os benefícios extras do Bolsa Família e as obrigações que devem ser cumpridas

Apesar de realmente haver chance de o Bolsa Família ser reduzido, vale destacar que este programa também oferece outros valores, de modo a aumentar a renda de cada família inscrita.

O núcleo familiar que tenha uma criança de até 6 anos, por exemplo, recebe R$ 150 a mais (por criança) todos os meses. Isso sem citar o chamado benefício da Variável Familiar, que é aquele que paga R$ 50 como adicional mensal, para membros familiares entre 7 e 18 anos e para mulheres grávidas.

Por outro lado, porém, cabe a cada família respeitar algumas regras, de modo a receber os repasses normalmente. E isso inclui manter os cuidados com a saúde em dia, vacinar todas as crianças de acordo com o calendário de vacinas e, ainda, fazer o pré-natal da forma recomendada.

Isso sem citar o fato de que a frequência escolar das crianças e dos jovens deve ser exemplar, para que o acesso ao dinheiro do Bolsa Família não seja perdido.

Este programa atua diretamente na redução da desigualdade e da pobreza, mas realmente tem seus repasses afetados por inúmeras variáveis, como as citadas neste conteúdo.

É de suma importância que as famílias beneficiárias fiquem atentas a isso e busquem sempre cumprir os pré-requisitos impostos pelo governo.

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