Calvície tem cura? Em uma recente imagem institucional, o Príncipe Harry, aos 38 anos, exibiu uma notável transformação em sua aparência: cabelos visivelmente mais volumosos e escuros. A transformação chamou atenção, principalmente levando em consideração as frequentes discussões sobre sua semelhança capilar com o irmão, William, ambos sofrendo com a perda de cabelo. Mas, se o tema de calvície tem chamado a sua atenção, talvez seja a hora de entender mais sobre isso.
Tratamento da calvície
A calvície, também referida como alopecia androgenética, não é uma sentença definitiva e pode ser controlada. Há uma série de tratamentos disponíveis que variam desde medicação oral e tópica, até a aplicação de injeções intradérmicas – essas, introduzidas diretamente na pele – com componentes que auxiliam no crescimento e fortalecimento dos fios. Outro tratamento emergente é o laser de baixa intensidade. Porém, em situações onde a perda de cabelo está em estágio avançado, a combinação desses métodos com uma cirurgia de transplante capilar pode ser a solução mais eficaz.
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Uma das primeiras opções que vêm à mente quando se fala em tratamento de queda de cabelo é o Minoxidil. Esta substância, geralmente indicada em sua forma tópica, também tem uma apresentação oral para casos mais avançados. Sua ação foca na dilatação dos vasos do couro cabeludo, o que potencializa a circulação, promovendo também uma proliferação das células formadoras dos fios. Contudo, seu uso requer atenção: efeitos como dermatites, dores de cabeça e até alterações na pressão arterial são relatados por alguns pacientes. A indicação médica é fundamental para o uso seguro do medicamento.
A Finasterida, por sua vez, atua em um processo distinto, sendo mais indicada para homens. Ela foca na transformação da testosterona, prevenindo sua conversão em dihidrotestosterona, um composto relacionado ao afinamento dos fios. Contudo, efeitos como redução da libido, disfunção erétil e alterações em funções do fígado e rim podem ser experienciados. E há ainda um alerta: a substância é contraindicada para indivíduos com histórico de câncer de mama ou próstata na família.
Uma alternativa mais voltada para as mulheres é a Espironolactona. Sua ação se dá principalmente contra derivados da testosterona que levam ao afinamento dos fios. Paralelamente, ela ainda pode ajudar a controlar acne e oleosidade excessiva da pele. No entanto, o medicamento apresenta efeitos como cãibras, dores de cabeça e, em doses elevadas, até arritmias.
Outros tratamentos
Outra substância que pode ser incorporada no combate à calvície é o Cetoconazol, principalmente conhecido por sua ação antifúngica. Ele é frequentemente utilizado para tratar dermatites e descamações no couro cabeludo. Sua ação, por ser mais discreta, serve como complemento, potencializando a absorção de outros agentes tópicos.
O Alfaestradiol, apesar de algumas associações ao tratamento capilar, é uma substância que ainda carece de estudos mais robustos. Especialistas costumam classificar sua ação como branda. Seu uso, no entanto, pode causar sensações de queimação, coceira e até vermelhidão no couro cabeludo.
Além destes, os suplementos nutricionais têm sido cada vez mais adotados. Eles são estratégicos não só para quem tem uma dieta deficitária, mas também para aqueles que buscam uma fortificação capilar. Técnicas mais modernas, como a Mesoterapia com microagulhamento, o uso de LED e aparelhos como o MMP e Nanopore, também ganham espaço nos tratamentos. Estes últimos são equipamentos que ajudam a inserir medicações diretamente no couro cabeludo, promovendo um tratamento mais focado.
Com tantas opções disponíveis, o importante é procurar ajuda especializada ao perceber os primeiros sinais de queda. Como demonstrado pelo Príncipe Harry, com os cuidados adequados, a transformação é, definitivamente, possível.
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