Desde os primórdios, a sociedade sonha em alcançar a vida eterna, mas isso não é uma tarefa fácil, pois é preciso encontrar uma “substância mágica” que consiga intermediar esse processo. Mas não apenas no físico, mas também no cognitivo. Afinal, não adiantaria ter uma mente jovem se o corpo não respondesse tão bem aos estímulos. A boa notícia, é que três equipes de cientistas encontraram evidências que talvez, em breve, o mundo possa estar diante da fórmula da vida eterna, entenda.
Como funciona este nutriente?
O nutriente em questão, à primeira vista, parece ser bastante simples, ele leva o nome de PF4, é um comum fator que é usado no processo de coagulação sanguínea. Todavia, a proteína em questão, não é tão comum assim, de acordo com os pesquisadores, ela pode levar consigo vários segredos.
Os segredos em questão, são inerentes à juventude, ela provavelmente pode ser considerada como o “santo graal”, já que a proteína em questão pode reverter o tempo e ser a protagonista em busca da longevidade.
Vale salientar, que o mais incrível, é que três equipes independentes estavam realizando estudos sobre o assunto e se depararam com a mesma resposta, os estudos foram publicados na revista Nature.
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Como o estudo funcionou?
Os estudos começaram há um bom tempo, mas o estopim foi uma experiência realizada com ratos, onde pesquisadores pegaram ratos idênticos, apenas com idades diferentes, uns eram jovens e outros eram “idosos” já.
Após isso, realizaram a transfusão de sangue dos ratos novos para os ratos idosos, foi apenas uma quantidade pequena. E mesmo assim, foi possível observar uma grande melhoria em vários aspectos, tanto físicos quanto cognitivos.
A autora do estudo foi Salud Villeda, ela provocou toda comunidade científica há 10 anos, ao conectar os sistemas circulatório de ambos animais. E hoje, 10 anos após, isso pode ser uma realidade.
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Entenda como funcionou o estudo atual
Já o estudo atual, utilizou outra técnica, mas os resultados foram bem parecidos. Trata-se de uma proteína que foi descoberta, a saber, a “klotho”, o nome é estranho, mas sua funcionalidade é bem conhecida, só não se tem tantos relatos em relação aos efeitos práticos em humanos.
Mas basicamente, ela promove a liberação de certos hormônios que ajudam em vários aspectos a fim de promover a longevidade das pessoas. Ao passo que foi descoberto que durante a prática de esportes, as duas proteínas, tanto ela como a PF4 eram liberadas.
Portanto, no momento, o que se sabe é que embora sejam caminhos diferentes, de fato há como ocorrer uma longevidade maior, seja pela prática de esportes ou usando essas proteínas de modo artificial. A expectativa de toda comunidade científica é, em alguns anos, ter as respostas para todas essas questões.