Apesar de passarem por rígidos processos de verificação, os produtos fabricados na indústria ainda têm grandes problemas — principalmente com legislações abrangentes e que permitem o uso de substâncias cada vez mais nocivas a saúde.
Mesmo aqueles que são fabricados ou vendidos prometendo ser uma solução mais saudável não escapam dos compostos tóxicos, ainda que em pequenas quantidades e que quase sempre acompanham malefícios para a saúde.
Muitos esforços são feitos, especialmente por parte de órgãos públicos como Anvisa, que atua como reguladora do Brasil, atenuante a adição de compostos prejudicais em vários produtos e garantir o controle dessas substâncias.
Contudo, ainda há uma série de riscos escondidos entre os ingredientes, que resultam em danos e perigo à vida humana. Infelizmente, muitos desses acabam escapando das regulamentações e conseguem se manter no mercado, como o dióxido de titânio, por exemplo.
Mas com o grande motivo de preocupação para os fiscalizadores, nota-se cada vez mais a atuação da Anvisa no combate a este ingrediente altamente tóxico que, em breve, pode ser extinto.
O dióxido de titânio (TiO2), por exemplo é utilizado em uma diversidade de produtos comercializados. Leite, cereais, protetor solar, chiclete, cimento e até mesmo algumas vitaminas possuem a adição dessas moléculas que compõem um pó branco.
Os riscos associados ao consumo dessa substância foram os principais causadores de sua proibição pela União Europeia em 2021.
Contudo, mesmo com os malefícios comprovados, o dióxido de titânio continua sendo comercializado no Brasil sem regulamentação por parte da Anvisa.
No entanto, a crescente tendência da preocupação com a saúde coletiva resultou numa retomada de discussões acerca de seu uso. E para a alegria e benefício dos brasileiros, existe grandes possibilidades de que o dióxido de titânio seja proibido até o final do ano de 2023, ou pelo menos regulamentado.
Como o dióxido de titânio atua no organismo?
Os órgãos fiscalizadores estão de olho neste composto, sabendo que o mesmo atua diretamente na quebra de fitas do DNA e nos cromossomos. Isso pode causar danos irreversíveis e extremamente preocupantes.
Porém existem possibilidades do dióxido de titânio se manter em diversos órgãos do corpo, prejudicando o sistema imunológico e podendo até ser passado para os fetos de gestantes.
Como se proteger?
Infelizmente, não há informações em rótulos de produtos vendidos no Brasil que confirmem a presença do dióxido de titânio, já que não existe regulamentação que exija a descrição de seu uso.
Mesmo assim, alguns produtos podem conter, na tabela de ingredientes, o composto identificado como Titanium dioxide.
Se manter longe dessa substância pode ser um verdadeiro desafio. Ela pode ser encontrada em chocolates, leites, remédios, fitas, tecidos, bebidas (especialmente sucos artificiais), alimentos processados, corantes e muito mais.
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