A limitação da margem consignável impõe um teto ao empréstimo consignado. Por conta disso é importante preservar a saúde financeira ao não negligenciar os riscos envolvidos. Em muitas ocasiões, entretanto, as parcelas do empréstimo começam a pesar no orçamento. Mas existe, porém, uma solução para esse impasse: a redução do valor das parcelas do empréstimo consignado. Aprenda, a seguir, como fazer.
Parcelas do empréstimo podem ser menores
Em meio à limitação da margem consignável, que impõe um teto ao crédito consignado acessível, é de suma importância preservar a saúde financeira ao não negligenciar os riscos envolvidos. Em muitas ocasiões, entretanto, as parcelas do empréstimo assumem proporções que pesam de forma expressiva no orçamento do devedor.
A modalidade do empréstimo consignado é renomada por suas vantagens, oferecendo condições de contratação altamente favoráveis. A característica singular do consignado é a dedução direta das parcelas do salário do servidor público ou do beneficiário do INSS.
Consequentemente, em virtude da garantia do pagamento, as instituições financeiras disponibilizam taxas de juros atrativas, o que, por si só, é um diferencial notório. No entanto, apesar da vantajosa taxas de juros reduzida, as parcelas do empréstimo consignado podem comprometer uma parte significativa da renda, gerando restrições no orçamento. É nesse contexto que surge a alternativa de reduzir o valor das parcelas do consignado. A seguir, esclarecemos como isso pode ser feito.
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Métodos de redução de parcelas
Dois caminhos legais podem ser trilhados com esse objetivo em mente. O primeiro é a portabilidade de crédito, possibilitando a migração do empréstimo de uma instituição bancária para outra, visando adquirir condições mais vantajosas. Por meio desse processo, é possível diminuir as taxas de juros, acarretando, assim, na redução do valor das parcelas do empréstimo consignado.
A segunda alternativa para diminuir o valor das parcelas é o refinanciamento do empréstimo consignado. Nesse contexto, a renegociação é efetuada com o mesmo banco no qual o contrato foi firmado, com a possibilidade de solicitar um refinanciamento. Essa medida torna viável a negociação da redução da taxa de juros ou até mesmo o aumento do prazo de pagamento do contrato, o que, por sua vez, culmina na diminuição substancial do valor das parcelas.
Refinanciamento do Empréstimo Consignado:
O refinanciamento está ao alcance dos clientes que já quitaram uma porção significativa da dívida, geralmente em torno de 15% do montante total. Ao demandar o refinanciamento, o cliente em questão está, na verdade, em processo de renegociação com a mesma instituição bancária.
Como Funciona
A operação restabelece o prazo original de pagamento e propicia um contexto favorável para a negociação das taxas de juros e do contrato. Essa estratégia oferece a vantagem de permitir a redução das parcelas mediante a renegociação das taxas de juros, além de conferir a possibilidade de receber um valor excedente na negociação. Para efetivar essa renegociação, basta estabelecer contato com o banco e explorar a viabilidade de refinanciar o contrato, visando a obtenção de parcelas mais acessíveis.
Portabilidade de Crédito Consignado:
Como previamente mencionado, a portabilidade de crédito consignado permite a transferência do contrato de empréstimo de um banco para outro. Nesse processo, o objetivo central é alcançar condições contratuais mais favoráveis na nova instituição bancária, incluindo taxas de juros inferiores, prazos de pagamento estendidos e valores das parcelas reduzidos.
A portabilidade é, em resumo, uma reorganização de dívidas, em que o novo banco quita o débito junto à instituição anterior, inaugurando um contrato renovado sob condições mais vantajosas. Nesse novo acordo, há a possibilidade de efetuar a redução das taxas de juros e, por conseguinte, diminuir o montante das parcelas. Ademais, a margem consignável pode ser liberada.
Procedimento e Benefícios
Vale ressaltar que a portabilidade também abre um canal para aqueles que desejam adquirir um novo empréstimo consignado, mas que não dispõem de margem consignável. Por meio desse expediente, é possível viabilizar a aquisição de um novo contrato. Com a celebração do novo contrato, as condições previamente acordadas passam a vigorar, resultando em descontos mais moderados no salário.
Além disso, a portabilidade pode até mesmo resultar em um saldo excedente, conhecido como “troco”. Essa situação é viável quando a taxa de juros é mais baixa no novo contrato e o saldo total é refinanciado. O valor da diferença é então creditado diretamente na conta do cliente.
É válido ressaltar que todas essas alternativas estão sujeitas à disponibilidade e avaliação de crédito por parte da instituição bancária. Cabe ao banco conduzir todas as análises pertinentes a fim de determinar a viabilidade da contratação.
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