A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição, publicidade e uso de três suplementos alimentares que alegavam oferecer soluções para problemas de visão, como catarata e glaucoma. Os produtos já existentes no mercado serão recolhidos. Saiba mais informações, logo abaixo, sobre quais produtos já estão fora das prateleiras.
Anvisa aperta o cerco
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta quarta-feira (9) que três produtos da categoria de suplementos alimentares foram suspensos tanto para fabricação, como comercialização, distribuição e publicidade. Os produtos que já estão sendo recolhidos das prateleiras das lojas especializadas prometiam oferecer soluções para problemas de visão, como catarata e glaucoma.
Saiba quais são os medicamentos ‘milagrosos’, a seguir.
Procedência duvidosa
Os produtos em questão são Visipro, Sulinex e Ocularis, que, de acordo com a agência, estavam promovendo propagandas enganosas na internet. A decisão foi tomada após uma série de denúncias e questionamentos sobre a eficácia desses produtos.
A Anvisa enfatizou que as marcas são provenientes de fabricantes desconhecidos e ressaltou que a venda de suplementos que são anunciados como tratamentos, prevenções ou curas para problemas de saúde é proibida.
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Em maio, agência já havia recolhido outro ‘impostor’
No mês de maio, a agência também realizou uma ação de proibição e recolhimento de um produto similar da marca Visium Max. Nesse caso, também foram identificadas as mesmas irregularidades, ou seja, os produtos estavam sendo anunciados como tendo propriedades terapêuticas, embora não houvesse comprovação de sua eficácia no tratamento de doenças.
A Anvisa esclareceu que quando um item tem sua eficácia comprovada, ele deve passar pelo processo de regularização e ser comercializado como medicamento. Quando classificado como suplemento alimentar, “não há comprovação científica junto à Agência de sua ação terapêutica ou estética”, afirmou a Anvisa.
Anvisa alerta consumidores
A agência deu ênfase ao fato de que suplementos que prometem resultados “milagrosos” não são eficazes e devem ser evitados pelos consumidores, especialmente aqueles que afirmam prevenir, tratar ou curar várias doenças e problemas de saúde, além de melhorar questões estéticas.
As marcas suspensas promoviam uma série de promessas, incluindo emagrecimento, aumento da massa muscular, redução de rugas, celulite, estrias e flacidez, além de melhorias em funções sexuais, aumento da fertilidade, foco e atenção, entre outros resultados.
Algumas dessas empresas também prometiam tratamento ou melhoria em relação a:
– Câncer;
– Problemas de visão;
– Distúrbios do sono e insônia;
– Doenças cardíacas, pressão arterial elevada, níveis de colesterol e triglicerídeos;
– Doenças degenerativas, como Alzheimer, demência e Parkinson;
– Aumento da próstata e problemas urinários;
– Níveis de glicose no sangue, diabetes e resistência à insulina;
– Problemas gastrointestinais, como gastrite e má digestão;
– Infecções como gripe, resfriado, Covid-19 e pneumonia;
– Zumbido no ouvido (tinnitus) e labirintite.
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