Recentemente, uma marca muito conhecida de água no Brasil enfrentou uma situação bastante constrangedora. Em junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retirada desse produto dos supermercados onde estava sendo vendido, devido ao risco de contaminação. Vamos detalhar o ocorrido.
O que está acontecendo?
Em junho de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retirada de uma marca de água muito conhecida do mercado brasileiro, devido ao risco de contaminação. A decisão foi tomada após a Anvisa identificar a presença de bactérias em algumas garrafas de água da marca.
As bactérias encontradas nas garrafas de água foram identificadas como Escherichia coli e Salmonella typhimurium. Ambas as bactérias podem causar doenças gastrointestinais, como diarreia, vômitos e febre.
A Anvisa recomendou que os consumidores que compraram garrafas da marca de água em questão não as consumissem e entrassem em contato com a empresa para solicitar o reembolso.
A empresa responsável pela marca de água emitiu um comunicado em que afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para identificar a fonte da contaminação e evitar que ela aconteça novamente. A empresa também afirmou que está trabalhando para recolocar o produto no mercado o mais rápido possível.
As marcas afetadas foram Carrefour, Qualitá, Attiva e Águas Raras. Tanto águas com gás quanto sem gás foram removidas das prateleiras dos supermercados. O motivo dessa medida se deve ao fato de que todas essas empresas utilizam as fontes Bananal e Bananal 1, que apresentaram possíveis sinais de contaminação.
Segundo a nota divulgada pela Anvisa, foram encontrados coliformes totais, Escherichia coli e Enterococcus em todos os produtos que foram investigados. Esses micro-organismos representam uma ameaça à saúde e, por isso, a agência tomou a decisão de retirar os produtos do mercado para garantir a segurança dos consumidores.
Caso as marcas e os supermercados não acatem a determinação da Anvisa e continuem comercializando essas águas, estarão sujeitos a infrações sanitárias, conforme previsto na Lei Federal nº 6.437. A fiscalização visa garantir a qualidade e a integridade dos produtos oferecidos aos consumidores e a proteção da saúde pública.
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Direito de resposta:
A BCA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS EIRELI, empresa responsável pela coleta e envase da água extraída dos poços Bananal e Bananal I, vem, por meio desta nota, esclarecer a realidade dos fatos referentes à suposta contaminação de seus produtos, essa narrada em notícia publicada no site Notícia da Manhã de título “Confirmado! Anvisa aponta contaminação em marca água famosa”.
Primeiramente, é importante estabelecer que a Anvisa nunca identificou a presença de bactérias em garrafas que contem água extraída dos poços Bananal e Bananal I. Na verdade, em nenhum momento houvera análise a respeito de garrafas já envasadas.
A realidade dos fatos é que, no dia 14/02/2023, o LAMIN (Laboratório de Análises Minerais) esteve sozinho na sede da empresa e promoveu a coleta de material nos dois poços de responsabilidade da BCA, não oportunizando coleta de contraprova por parte da empresa.
A supracitada análise apontara suposta contaminação. No entanto, a empresa BCA somente foi cientificada no dia 09/05/23, quando essa pugnou pela reanálise da fonte após a apresentação de diversos laudos emitidos por laboratórios acreditados e regulamentados pela INMETRO que demonstravam a total ausência de contaminação das fontes analisadas, tanto em período anterior a coleta em 14/02/23, como em período posterior.
A própria empresa Carrefour, no intuito de garantir a qualidade dos produtos vendidos, realiza periodicamente análise da água produzida pela empresa BCA, enviando coleta de material, garrafas já produzidas para análise no laboratório TÜV SÜD SFDK Laboratório de Análise de Produtos LTDA, fato que ocorreu em momento anterior a 02/2023, assim como posterior, em evidente controle de qualidade de produtos da empesa BCA, cujo laudo comprova a qualidade de seus produtos, tendo sido devidamente enviado aos cuidados da ANVISA e da ANM.
Em última análise promovida pelo LAMIN, essa realizada no dia 27/06/2023, fora apontada divergência (novamente) com a própria análise realizada no dia 14/02/2023, ficando evidente a ausência de contaminação por Coliforme totais, Escherichia Coli e Enterococus.
Demonstrado, portanto, por meio de uma série de laudos obtidos através de análises promovidas tanto pelo próprio LAMIN, quanto por outros laboratórios credenciados que, possivelmente, ocorreram contaminações no material coletado externamente e após as coletas, sem que isso tenha qualquer ingerência da empresa BCA.
Cabe trazer a conhecimento público, que por meio do parecer técnico n.º 705/2023/DIFIS-SP/GER-SP, a Agência Nacional de Mineração depois da análise dos Boletins 809 e 810/LAMIN-SP/2023, sobre as águas da “Fonte Bananal I” (Poço) e da “Fonte Bananal” (Poço), opinou pela desinterdição autorizando à empresa BCA a retomar o envase e a comercialização das águas das referidas fontes, sendo inexistente qualquer contaminação, fato este que inclusive já foi noticiado à ANVISA.
Importância da fiscalização
A fiscalização da Anvisa em relação às condições das águas comercializadas nos supermercados desempenha um papel de suma importância na garantia da segurança e saúde dos consumidores. Produtos contaminados representam uma ameaça à saúde pública e podem acarretar em sérias complicações para os cidadãos e o sistema de saúde local.
Identificar locais impróprios para consumo utilizados como fonte pelas empresas de água é uma medida crucial para evitar que produtos contaminados cheguem ao mercado. Nesse sentido, é essencial que a Anvisa tome as devidas medidas para impedir a comercialização de águas que não atendam aos padrões de qualidade e segurança exigidos.
Caso as empresas persistam no uso de fontes inadequadas e continuem a comercializar águas contaminadas, é imprescindível que medidas mais rigorosas sejam tomadas pelos órgãos responsáveis. Isso pode incluir a aplicação de multas e, em casos extremos, o fechamento das empresas que colocam em risco a saúde dos consumidores.
A atuação rigorosa da Anvisa nessa questão é fundamental para proteger a saúde pública e garantir que os produtos comercializados estejam de acordo com os padrões de qualidade e segurança estabelecidos pelas normas sanitárias.
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Papel do SUS na fiscalização da qualidade da água potável
É comum que ao lembrar do SUS, as pessoas associam o Sistema de Saúde apenas a serviços hospitalares, entretanto, ele realiza inúmeros serviços além desses. E por intermédio do programa Vigiagua, o SUS garante que a água que chega aos brasileiros, esteja em excelentes condições de consumo.
O programa é realizado em conjunto com o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde, com o objetivo de:
- Reduzir a mortalidade decorrente de doenças transmitidas pela água;
- Buscar melhorias no âmbito sanitário;
- Avaliar e gerenciar os riscos que as condições sanitárias de um determinado local pode trazer para a população;
- Informar a população sobre a qualidade da água e os seus riscos.
Por isso, sempre que você beber água potável, lembre-se, que o Sistema Único de Saúde teve papel importante no processo.
Mulher de 35 anos perde sua vida após beber água
Uma moradora dos Estados Unidos acabou entrando em óbito após beber quatro garrafas de água em um curto período de tempo, cerca de 20 minutos. Ela estava em viagem, no estado da Indiana.
Na ocasião, ela estava acompanhada do seu marido e de suas duas filhas, quando começou a sentir sede, nesse momento, ela decidiu tomar dois litros de água, após isso, ela começou a passar mal.
Após desmaiar, ela ainda foi encaminhada ao hospital local, mas acabou não resistindo. Os médicos relataram que o caso dela foi de intoxicação pela água, isso acontece quando há uma “hidratação excessiva” em pouco tempo.
O que fazer durante um choque anafilático?
Choque anafilático é uma reação de alergia, que pode ser desencadeada por vários motivos, como ao ingerir algum alimento, medicamento ou coisas do gênero. Os sintomas podem ser instantâneos ou em períodos breves, o atendimento rápido é de suma importância para a manutenção da vida do paciente.
Ao sentir a sensação de desmaio, pulso rápido, dificuldade para respirar, inchaços em algumas partes do corpo e até mesmo parada cardíaca, pode ser que você esteja diante de um choque do gênero. E deve ser encaminhado na hora para o serviço de urgência e emergência.
Caso você já tenha tido reações alérgicas graves, você pode solicitar um “kit” que irá conter uma injeção, que você deve aplicar em si mesmo no momento que os sintomas aparecerem, ela irá permitir que você tenha um tempo maior de vida até chegar ao atendimento especializado. E por fim, fique sempre longe do que pode causar a reação de hipersensibilidade em você.