Para os colecionadores mais aficionados talvez a notícia não seja novidade, mas para quem guarda nota de dinheiro antigo por puro saudosismo, é bom conferir se no meio dessas cédulas encontra alguma nota de 10 reais. Segundo especialistas em raridades, a cédula em questão, cujo modelo específico não circula mais, pode ser vendida por milhares de reais. Se ficou curioso até aqui, continue lendo para entender melhor a história.
Nota de R$ 10 vira relíquia
É possível que você tenha uma cédula de dinheiro valiosa no seu bolso, na sua carteira, ou guardada em algum lugar e sequer desconfie disso. Pequenos detalhes, normalmente percebidos por especialistas no assunto, fazem uma nota valorizar de forma estratosférica. Quer um exemplo?
Se você tem mais de 35 anos, é capaz de se lembrar das primeiras cédulas da nossa atual moeda, o Real. Para ser mais específico, no ano de 1994, quando o então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso anunciou o lançamento da nova moeda nacional, uma das cédulas lançadas foi a de 10 reais.
A cédula passou por várias mudanças ao longo dos anos, até mesmo com o uso de recursos que dificultassem sua falsificação, e por esta razão a cédula original de 1994 é considerada raríssima na comunidade numismática, que estuda cédulas e moedas do Brasil e do mundo.
Segundo especialistas em compra e venda de dinheiro raro, a cédula em questão pode ser adquirida por um colecionador por até R$ 4 mil dependendo do estado de conservação. Os especialistas citam a versão de plástico da cédula de R$ 10 como sendo erroneamente apontada por leigos como a mais valiosa, mas a informação não condiz com a realidade.
Por falar na nota de R$ 10 de plástico, você se lembra dela?
Apesar de ter sido lançada seis anos após sua ‘irmã’ mais velha, a nota de R$ 10 de plástico também virou item de coleção e se você tiver uma dessas guardada pode até conseguir levantar um dinheiro extra.
Em sites como Mercado Livre, Enjoei e Shopee, por exemplo, essa nota é anunciada por valores que variam de R$ 45,00 a R$ 350,00. O preço médio do item é R$ 140,00. Lançada em abril de 2000, em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil, quando os portugueses chegaram ao país, a nota de R$ 10 de plástico foi importada da Austrália com custo cerca de 60% maior do que a cédula convencional.
A promessa era a de que durasse quatro vezes mais do que a nota de papel, o que compensaria o valor investido, segundo o Banco Central. Contudo, a nota de R$ 10 de plástico começou a ser retirada de circulação seis anos depois, em 2006, devido a sua baixa ‘popularidade’ com o brasileiro. Os colecionadores, porém, não concordam e pagam mais ainda pela primeira versão, emitida sem o nome completo de Pedro Álvares Cabral.
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Descubra se a nota de R$ 10 é valiosa
De acordo com especialistas, a cédula original de 1994, tem um diferencial que explica o seu alto valor: ela tem um asterisco antes de sua numeração. “Isso faz dela rara porque se trata de uma série que foi reposta rapidamente e, por essa razão, tem pouquíssimas cédulas dela por aí”.
“Hoje, dependendo do modelo, essa nota pode chegar a R$ 4 mil dependendo de sua qualidade”, acrescenta o especialista.
Vale, portanto, dar uma investigada em sua carteira para ver se não há nem uma nota de R$ 10 com um asterisco antes da numeração.
Também é válido conferir se você tem algum outro dinheiro difícil de achar, e muito valorizado no mercado, como é o caso da moeda de 50 centavos que, por um erro de impressão, foi emitida como sendo de 5 centavos, mas que hoje pode valer até R$ 1,8 mil.
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