Nesta última semana o Brasil recebeu de braços abertos a mais nova ferramenta de Inteligência Artificial — o Bard. Ferramenta do Google que promete ser um dos concorrentes do ChatGPT. Entretanto, na prática não é bem assim que funciona. É certo de que a ferramenta chegou de maneira tardia em território nacional, os usuários já estão acostumados com o uso de outras ferramentas e a sua adesão pode ser um pouco delicada. Por mais que em contraste a versão gratuita do ChatGPT, o Bard tenha acesso à internet — ainda há muito a ser melhorado a fim de concorrer com o gigante da I.A.
Afinal, vale a pena usar o Bard?
Não é surpresa que há uma corrida muito acirrada sobre a evolução da I.A. Nos últimos anos várias gigantes da tecnologia optaram por desenvolver suas próprias tecnologias a fim de não ficarem para trás. Uma das primeiras a ganhar renome internacional foi a ferramenta ChatGPT. Possuindo uma série de recursos gratuitos que chamou a atenção de milhões de usuários.
Posteriormente veio a ferramenta de I.A no Bing, da Microsoft. E agora o Google lançou a sua própria ferramenta de I.A, o Bard. Entretanto, tudo indica que precisa ser lapidado e passar por uma série de melhorias a fim de ser utilizado por todos os usuários.
Especialistas em tecnologia apontaram alguns pontos negativos para não usar o Bard durante o seu cotidiano, pelo menos nesse período de adaptação à plataforma. Por enquanto, a ferrramenta está disponibilizando respostas pouco satisfatórias em relação ao real incentivo da mesma. Lembrando que ela está sob testes, entretanto, existem boas razões para não ser usada.
Por esse motivo, veja algumas razões para não usar o Bard e optar pelo uso de outras I.As disponíveis no mercado. É válido ressaltar que são pontos avaliados pelos especialistas em tecnologia.
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5 motivos para não usar o Bard
Estes são cinco motivos que os especialistas apontam para evitarem o uso do Bard em projetos reais e até mesmo pesquisas ‘pessoais’ como são feitas com frequência no ChatGPT.
Monitoramento: o Bard como está em fase beta, pode ser monitorado por humanos a fim de conseguir conceder respostas mais reais e precisas aos usuários. Não é recomendado informar dados delicados e secretos para a ferramenta — pelo menos neste período de monitoramento.
Precisão: o Bard ainda está em testes como citado, e geralmente é muito objetivo nas respostas não dando margem para o usuário conseguir abranger um pouco mais do assunto e geralmente se confunde nas respostas.
Internet: nem todas as respostas possuem checagem na internet, e por esse motivo algumas perguntas e respostas podem sair um pouco do contexto desejado.
Limitações: o Bard é bastante limitado e só dá margem a texto. Entretanto, é válido lembrar que é uma ferramenta do Google, que está presente em toda a internet. Com vídeos, músicas e imagens. Logo, se limitar apenas a parte textual é uma limitação e apenas se igual a outras ferramentas existentes e que estão cumprindo bem o seu papel.
Portanto, esses são alguns motivos apontados por especialistas para que o Bard não seja usado como ferramenta principal de consulta com base em uma inteligência artificial.
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