O Minha Casa, Minha Vida volta à cena em 2023, trazendo junto uma nova esperança para os brasileiros em busca da casa própria. Com as novas possibilidades de financiamento e com os juros reduzidos oferecidas pelo programa, a expectativa é que mais beneficiários façam parte do programa social criado pelo governo federal. Diante disso, porém, uma notícia ruim pode estar acompanhada e tem a ver com sua conta de luz! Saiba mais logo abaixo.
Minha Casa, Minha Vida pode virar vilão do consumidor
Como toda grande iniciativa gera impactos, com o Minha Casa Minha Vida não foi diferente. Nesse sentido, a conta de luz pode aumentar, segundo estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O órgão afirmou que os gastos provenientes da instalação de painéis solares nas unidades do MCMV pode chegar a R$ 1 bilhão.
Obviamente, os brasileiros participantes do programa terão vantagem em relação aos demais, visto que o painel solar garante uma conta relativamente mais barata que a comum. Assim, para a população que não está inclusa no MCMV, as contas podem sofrer com alguns reajustes e até medidas condicionadas pelas próprias distribuidoras locais.
Segundo a Aneel, a medida, apesar de elevar a conta, estimula a democratização ao acesso da energia solar, visto que a maioria das unidades do programa habitacional nunca teve tal ferramenta. Porém, o cenário para a maioria dos brasileiros pode ser desfavorável, tendo que pagar contas ainda mais abusivas.
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Impacto negativo do programa ainda não foi discutido
No contexto atual, existe uma forte expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em pleno conhecimento das implicações envolvidas, tome medidas para evitar que os gastos referentes à conta de luz sejam maiores para aqueles que não irão fazer parte do Minha Casa, Minha Vida. Contudo, Lula ainda não veio a público se manifestar sobre o assunto que promete causar polêmica e mais discussões políticas em breve.
‘Minha Casa, Minha Vida’ e seus benefícios
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é um programa de habitação federal do Brasil criado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2009. Sob gestão do Ministério das Cidades, o Programa oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado para facilitar a aquisição de moradias populares e conjuntos habitacionais na cidade ou no campo até um determinado valor.
Para serem atendidas pelo MCMV, as famílias selecionadas precisam preencher alguns requisitos sociais e de renda, além de não possuir imóvel em seu nome.
Em 14 de fevereiro deste ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a retomada do programa, com a entrega de 2.745 unidades habitacionais. O Minha Casa, Minha Vida tem como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias.
As novidades para 2023
Na primeira semana de julho, a Caixa Econômica Federal deu início ao financiamento de imóveis de até R$ 350 mil através do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. A novidade para 2023 ficou por conta do aumento no valor dos imóveis que, anteriormente, era de até R$ 264 mil.
Uma das principais novidades do programa também foi o retorno da Faixa 1, agora voltado para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800). Nos últimos quatro anos, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa. Agora, a ideia é que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%.
Outras novidades do Minha Casa, Minha Vida são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Os novos empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.
Saiba quais são as três faixas que devem ser beneficiadas pelo programa:
- Faixa 1: aqueles com renda bruta de até R$ 2.640;
- Faixa 2: aqueles com renda de até R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
- Faixa 3: aqueles com renda de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil.
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