Na última sexta-feira (7), a Caixa Econômica Federal deu início ao financiamento de imóveis de até R$ 350 mil através do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. A novidade para 2023 ficou por conta do aumento no valor dos imóveis que, anteriormente, era de até R$ 264 mil. Saiba mais sobre as taxas de financiamento e quem tem direito a participar do Minha Casa, Minha Vida.
Qual o valor da taxa?
As taxas para financiar um imóvel por meio do programa governamental variam de acordo com a renda da família e a região. Elas podem ir de 4% ao ano a 8,16% ao ano, valores bem abaixo das taxas de outras linhas do mercado imobiliário. Além da taxa, vale saber de mais alguns detalhes:
- O prazo máximo de financiamento é de 35 anos;
- Os beneficiários do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo Serviço) podem financiar o imóvel com taxas menores. O abatimento vale para os titulares da conta vinculada ao benefício com, no mínimo, três anos de trabalho em regime CLT (Consolidação das Leis de Trabalho);
- Os interessados podem fazer simulações por meio do site da Caixa. Caso prefira, também é possível fazer os cálculos pelo aplicativo Habitação Caixa (disponível para Android e iOS).
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Quem tem direito aos imóveis?
Apenas famílias com renda mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas podem ter acesso. Já as famílias que moram em zonas rurais, a métrica é anual, e elas só podem ter um faturamento de até R$ 96 mil.
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Sobre o Minha casa, Minha vida
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é um programa de habitação federal do Brasil criado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2009.
Sob gestão do Ministério das Cidades, o Programa oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado para facilitar a aquisição de moradias populares e conjuntos habitacionais na cidade ou no campo até um determinado valor.
Para serem atendidas pelo MCMV, as famílias selecionadas precisam preencher alguns requisitos sociais e de renda, além de não possuir imóvel em seu nome.
Em 14 de fevereiro de 2023, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a retomada do programa, com a entrega de 2.745 unidades habitacionais. O Minha Casa, Minha Vida tem como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias.
Uma das principais novidades do programa é o retorno da Faixa 1, agora voltado para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800). Nos últimos quatro anos, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa. Agora, a ideia é que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%.
Outras novidades do Minha Casa, Minha Vida são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Os novos empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.
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