Estes 3 países da Europa facilitam a entrada de nômades digitais

Atualmente, é difícil encontrar quem não gostaria de trabalhar em outro lugar, até mesmo na Europa, de forma completamente rêmora. E a boa notícia é que isso é possível, existindo até mesmo incentivos para esta prática cada vez mais comum, que favorece todos os nômades digitais.

Inclusive, vale explicar que os nômades digitais nada mais são do que aquelas pessoas que precisam basicamente somente da tecnologia para trabalhar, o que permite que viagem o mundo enquanto exercem suas atividades pelo computador. É basicamente um estilo de vida composto por liberdade geográfica e liberdade de horário, que possui como obrigatoriedade uma boa conexão com a internet.

Dentro desse modelo, as pessoas atuam como empreendedoras, como freelancers ou como colaboradoras de empresas adeptas do trabalho remoto. E, assim, aproveitam da conectividade global para interagir com parceiros, clientes e colegas de trabalho.

Por fim, vale lembrar que os nômades digitais costumam ficar por tempos diversificados em um lugar, antes de seguirem para outro canto do mundo, pois assim conseguem absorver mais da cultura local. E não são poucos os locais que estão cada vez mais preparados para recebê-los, conforme será possível notar abaixo.

Estes 3 países da Europa facilitam a entrada de nômades digitais
Os nômades digitais possuem entrada cada vez mais facilitada na Europa | Imagem: David L. Espina Rincon / unsplash.com

A Europa já está de braços abertos para receber nômades digitais

O “boom” dos nômades digitais aconteceu com a vinda da pandemia do Coronavírus, que fez com que o distanciamento social fosse tão necessário e, com isso, mostrou ao mundo que o trabalho remoto de fato pode ser praticado com tranquilidade em diversos casos.

Neste novo cenário, países no mundo todo, inclusive na Europa, começaram a perceber o potencial das pessoas que trabalham remotamente e a buscar medidas para atraí-las e incentivá-las a viajar.

Este incentivo busca promover o comércio local e fortalecer a economia de forma geral: os nômades gastam dinheiro com serviços e bens locais, o que beneficia os negócios.

Isso sem citar o fato de que receber trabalhadores de outros locais ajuda no que diz respeito a obter novas ideias, por exemplo. Afinal, são pessoas com habilidades profissionais diversificadas e conhecimentos que podem ser muito inovadores.

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Os países europeus perfeitos para nômades digitais

Ainda no que diz respeito à Europa, existem países que estão cada vez mais preparados para receber muito bem os nômades digitais, e até mesmo já criaram leis voltadas para a estadia dos mesmos.

Em resumo, eles facilitam a entrada desses profissionais, conforme é possível ver abaixo:

1. A Croácia para nômades digitais

Os nômades que querem ir para este país conseguem visto para um ano de residência, com grande chance de renovação: durante esse período, eles podem trabalhar de forma estável e legal.

Outra vantagem da Croácia é que o país dá atenção especial a quem trabalha com tecnologia, sendo que estes profissionais conseguem o visto de forma ainda mais simples. Porém, para o processo é preciso comprovar uma renda mensal de pelo menos 2,3 mil Euros, equivalentes a R$ 12,2 mil.

2. A Espanha para nômades digitais

A Espanha, por sua vez, permite que os nômades digitais que atendem empresas estrangeiras morem no país por no máximo um ano, mas permite que a residência seja renovada até 4 vezes.

A renda mínima mensal, nesse caso, é de 2.334 Euros (R$ 12,3 mil, aproximadamente), sendo que a ideia é atrair aquelas pessoas que poderão contribuir para a economia local, ajudando a desenvolver o setor digital.

Vale frisar, ainda, que os nômades que recebem no máximo 600 mil Euros no ano conseguem desconto no famoso Imposto de Renda, fazendo com que a alíquota de 24% caia para 15%.

3. A Finlândia para nômades digitais

Por fim, a Finlândia é outro país europeu que oferece visto especial para nômades digitais: de início, este visto dura 6 meses, podendo ser renovado para mais 6 meses.

O solicitante precisa comprovar que ganha pelo menos 1.220 Euros por mês (em média R$ 6,5 mil), e pagar a taxa de 400 Euros referente à requisição, o que correspondente a R$ 2.120, aproximadamente.

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