Pagar caro no mercado é uma realidade muito comum para basicamente qualquer brasileiro. Afinal, de tempos em tempos diversos alimentos ficam consideravelmente mais caros, por conta de diversos fatores.
O preço da carne, por exemplo, sempre é afetado de acordo com o contexto da criação de bovinos e suínos, além das aves. Assim como o preço das frutas, dos legumes e das verduras tende a variar por conta de fatores como frio extremo e falta de chuva.
Porém, da mesma forma que acabam subindo em algumas épocas, por conta de diversos fatores, os preços também baixam vez ou outra, o que definitivamente acaba sendo um alívio para o bolso.
E é a respeito deste importante assunto que se trata o artigo a seguir.
Quem cansou de pagar caro no mercado pode “descansar” um pouco
A boa notícia, em relação a todo o contexto acima citado, diz respeito ao fato de que a famosa cesta básica de alimentos teve queda no seu preço em exatamente 11 capitais brasileiras durante o mês de maio, quando feita a comparação com o mês de abril.
As quedas mais consideráveis foram de -1,9%, em Brasília, e de -1,85%, em Campo Grande. Já as altas mais expressivas foram de 1,42%, em Salvador, e de 1,41% em Curitiba.
Todos estes dados foram divulgados no último dia 6, terça-feira, pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que todos os meses realiza a pesquisa de preços em relação à cesta em questão em exatamente 17 capitais.
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Pagar caro no mercado é mais comum no Sul e no Sudeste
Esta recente pesquisa do Dieese também mostrou que, de modo geral, a aquisição do conjunto dos alimentos básicos é consideravelmente mais cara em estados das regiões Sul e Sudeste.
Em São Paulo, por exemplo, gasta-se R$ 791,82 para ter o básico dentro de casa, enquanto que em Porto Alegre este valor cai para R$ 78,56. Já em Florianópolis, é preciso desembolsar R$ 765,13, contra os R$ 749,76 necessários no Rio de Janeiro.
Já nas capitais nordestinas, Recife, Aracaju e João Pessoa, a média é de R$ 580,00.
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Os valores, porém, ainda estão altos
Para quem já se cansou de pagar caro no mercado, a notícia de uma queda nos preços não deixa de ser animadora, mesmo que tal queda não chegue nem mesmo a 2%.
Porém, como demonstrado acima, é importante considerar que em muitas localidades do país ainda é preciso utilizar uma boa parte do salário mínimo somente para colocar os alimentos mais básicos dentro de casa.
E este, por sinal, é um ponto que foi abordado pelo Dieese: o Departamento frisou que, considerando-se a determinação constitucional e os preços praticados hoje nos supermercados, o salário mínimo deveria ser consideravelmente maior do que é hoje.
Afinal, ele existe para suprir despesas e necessidades dos trabalhadores, a exemplo de alimentação, lazer e moradia. Logo, deveria estar na média de R$ 6.650.
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