Esclerose múltipla se trata de uma doença do sistema nervoso central que corta o fluxo de informações entre o cérebro e o corpo. Apesar de ser considerada imprevisível e variável, existem alguns sintomas que podem ser observados.
Não há uma regra exata sobre o aparecimento dos sintomas, eles podem aparecer em episódios de surtos ou exacerbações, intercalados, sendo em períodos de remissão parcial ou completa dos sintomas.
Fadiga severa e disfunção da bexiga são um dos sintomas que a maioria dos pacientes apresentam, sendo em até 80% das pessoas que sofrem da doença. Casos que envolvem problemas na bexiga são causados pelos danos nos nervos que sinalizam a contração da bexiga, o que interfere na capacidade do corpo de guardar e eliminar o xixi.
Outros sintomas, causas e tratamentos da esclerose múltipla podem ser encontrados no artigo a seguir.
Demais sintomas da esclerose múltipla
Existem outros sintomas, além dos demais citados no início do texto que também indicam a doença, sendo eles:
- Espasmos musculares involuntários;
- Rigidez;
- Problemas de visão;
- Dificuldade de andar.
Conforme dados da National Multiple Sclerosis Society, as dificuldades de locomoção podem estar relacionadas a muitos fatores, que podem ser:
- Fraqueza;
- Espasticidade;
- Perda de equilíbrio;
- Déficit sensorial;
- Fadiga.
Assim, a pessoa pode precisar de cuidados maiores em casa, como o uso de bengalas, por exemplo.
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Causas e tratamento da esclerose múltipla
Apesar da enfermidade ter sido descrita pela primeira vez em 1868 e muitos estudos terem sido feitos, ainda não foi descoberto a causa da esclerose múltipla. Porém, ainda se acredita que ela envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Portanto, não há uma cura conhecida para a doença, porém, existem tratamentos disponíveis para auxiliar a controlar os sintomas, bem como, retardar a sua progressão, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem diariamente com a esclerose.
Os surtos podem ser tratados com alguns recursos médicos, como a pulsoterapia. Ela se trata da administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo com corticosteróides sintéticos.
O mais comum é o Metilprednisolona, ele é administrado na veia por três ou cinco dias. Normalmente, depois da administração venosa, pode-se utilizar o corticosteróide via oral, Prednisona, por cinco dias ou mais.
Além disso, o tratamento também pode envolver medicamentos imunomoduladores, terapias de reabilitação, tratamento de alguns sintomas específicos e cuidados de suporte multidisciplinares.
Algumas situações podem piorar a esclerose múltipla, sendo elas:
- Estresse;
- Falta de sono;
- Banhos quentes.
Qualquer coisa que possa levar ao superaquecimento pode piorar os sintomas da esclerose múltipla, podendo provocar uma recaída. Para ter mais qualidade de vida, é preciso que o paciente sempre passe pelo médico regularmente para ter todo o suporte necessário.
Além disso, deve procurar ajuda médica assim que estiver com alguns dos sintomas citados para evitar que a doença se agrave e ter uma maior qualidade de vida.
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