Um dos principais motivos para que ocorra o envio de dinheiro para o exterior, por parte dos cidadãos brasileiros, é o ato de investir. Inclusive, informações da famosa empresa de câmbio Travelex Confidence demonstram que 34,8% das transações incluem basicamente o envio de que uma pessoa faz para si mesma, tendo como destinatária do dinheiro uma conta fora do Brasil. Trata-se, por sinal, do tipo de transação mais comum, sendo que o dado em questão diz respeito exclusivamente aos 3 primeiros meses deste ano.
Falando de forma prática, esta ação de enviar o dinheiro para além do país é mais recorrente principalmente nos casos em que de fato são feitos investimentos no exterior, e até mesmo nos casos em que se pretende realizar algum tipo de operação tendo como base alguma conta internacional no nome do próprio cidadão, independentemente de ser pessoa física ou mesmo uma pessoa jurídica que se enquadra no tipo de investimento ou de offshore.
Em todos estes casos, é interessante notar que quase 48% do dinheiro acabam tendo como destino um único país: os Estados Unidos.
Mais detalhes sobre esse assunto tão importante, do ponto de vista das finanças e dos investimentos, podem ser conferidos no decorrer da leitura do artigo abaixo.
Sobre as remessas de dinheiro que os brasileiros fazem para fora do país
A famosa prática de enviar dinheiro para fora do Brasil muito provavelmente tenha como explicação o fato de que atualmente existem 4 milhões de cidadãos brasileiros que escolheram viver no exterior, sendo que quase 50% adotou os Estados Unidos como “casa”, mesmo que de modo temporário.
Assim sendo, outro importante ponto a se levar em consideração é o fato de que, além dos investimentos em si, existem também aquelas transações que são realizadas por pessoas que estão morando fora, mas, mesmo assim, dependem de uma fonte de renda brasileira para conseguir cobrir seus custos. Os aposentados, por exemplo, se encaixam perfeitamente neste contexto: eles recebem os repasses em uma conta do Brasil, por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e fazem a remessa para uma conta “gringa”, a fim de que possam usar o dinheiro considerando a moeda do país em que estão.
Outro tipo muito comum de remessa inclui as famosas “Doações ou Transferências Sem Contrapartida”, que até o momento representam pouco mais de 33% de todas as transações, e tendem a ser realizadas como forma de ajudar os residentes no exterior (como os estudantes que estão em um intercâmbio) a se manterem financeiramente.
Nestes casos, especificamente, os EUA se mantêm como o principal destino, perdendo somente para Portugal e para o Canadá. Lembrando que estes 3 países possuem justamente a fama de contarem com um grande número de imigrantes de origem brasileira.
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As viagens também são motivo para envio de dinheiro para outros países
Por fim, é importante citar que até mesmo as viagens compõem o ranking de motivos que levam os brasileiros a enviarem dinheiro para fora do país.
Afinal, com o avanço da tecnologia e as formas mais modernas de viajar, é muito mais prático adotar tal ação, optando pelo saque “in loco” ou pelo uso de um cartão específico, do que sacar uma grande quantia em outra moeda, antes mesmo de sair do Brasil.
Outro motivo, relacionado ao primeiro trimestre do ano, é a compra e venda de serviços (pouco mais de 9% das remessas).
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