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Menina de 10 anos com dislexia entra na Mensa com QI de 136

A descoberta de uma menina superdotada de apenas 10 anos em Kent gerou bastante curiosidade. Tudo começou com uma avaliação que pretendia identificar suas dificuldades de leitura e ortografia. Porém, o que os avaliadores encontraram foi surpreendente: durante as três horas de teste, ficou claro que ela possuía habilidades excepcionais em raciocínio lógico e percepção espacial, resultando em um QI de 136. Essa pontuação a coloca entre o 1% mais inteligente do mundo.

O interessante dessa história é que, com esse diagnóstico, as necessidades educacionais da menina mudam completamente. O fato de ter um alto potencial cognitivo e uma dificuldade específica exige um acompanhamento escolar especial. Graças ao QI comprovado, sua família pode inscrevê-la na Mensa, uma associação que reúne indivíduos altamente inteligentes. A inclusão na Mensa significa acesso a atividades diferenciadas, eventos sociais e um círculo de amigos que têm perfis semelhantes. Isso tudo pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento dela.

O teste realizado, além de investigar a leitura e a escrita, também incluiu tarefas de raciocínio e percepção espacial. A combinação de um desempenho tão alto em lógica com as dificuldades observadas na linguagem escrita é comum entre pessoas com altas habilidades, e essa avaliação pode abrir muitas portas. Na Mensa, ela terá a oportunidade de participar de grupos que exploram interesses comuns, além de permitir que sua educação seja adaptada com base em suas necessidades específicas.

Outro ponto importante aqui é que a dislexia e altas habilidades podem coexistir. Muitas vezes, os talentos ficam ocultos devido a dificuldades como a dislexia. Isso significa que ter dificuldades em leitura não deve ser visto como um obstáculo para o potencial intelectual. Por isso, é fundamental que o ensino se concentre em um equilíbrio entre remediação e enriquecimento. Incentivar o pensamento lógico e as artes pode manter a motivação da criança enquanto se trabalha para fortalecer suas habilidades linguísticas.

Para um acompanhamento mais eficaz, recomenda-se criar um mapeamento das forças e necessidades da menina através de avaliações detalhadas, e não apenas por triagens simples. Oferecer um plano de enriquecimento nas áreas de ciências, artes e tecnologia pode também ser uma boa estratégia, assim como usar o reconhecimento da Mensa para facilitar o apoio educacional.

Por fim, é essencial observar o bem-estar emocional dela, especialmente considerando a variação no ritmo de aprendizado. Essa atenção aos aspectos emocionais é tão importante quanto o foco nas habilidades acadêmicas.

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