Simone Tebet (MDB) que é Ministra do Planejamento e Orçamento falou na segunda-feira (17) para os jornalistas que o salário-mínimo vai ser reajustado acima da inflação no ano de 2024, ou seja, com essa declaração Simone quer dizer que o valor vai ter um aumento real a partir do próximo ano.
Simone disse “o presidente não vai descumprir uma promessa que foi feita na campanha eleitoral, o aumento vai ser real, e o quanto vai depender da aprovação do arcabouço, para ver as receitas e os corte de gastos”. Essa declaração ocorreu depois que eles enviaram um Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso Nacional.
Esse documento faz uma indicação de que o aumento do salário-mínimo que hoje é de R$ 1.302,00 para R$ 1.389,000, caso fosse confirmado teríamos uma elevação que seria baseada apenas na inflação, sem a elevação real.
Plano de orçamento do Governo Federal
O plano de orçamento do Governo Federal pode sofrer alterações pelo Congresso Nacional a qualquer momento, por mais que tenha tido um valor indicado por Simone Tebet não mostre a elevação real, o valor pode ser alterado no decorrer do ano de 2023 pelos parlamentares do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.
Promessa de campanha de Lula
Na campanha eleitoral de Lula (PT) o aumento real do salário-mínimo foi uma das promessas que ele mais destacou ano passado. O petista criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por não fazer a elevação real do valor em nenhum ano da sua gestão.
Atualmente, o valor do salário-mínimo brasileiro é de R$ 1.302,00, que é um aumento real em relação aos R$ 1.212,00 que era pago em 2022, porém esse valor de aumento quem fez a medida provisória foi o Jair Bolsonaro. A partir desse ano, Lula disse que quer aumentar o valor de R$ 1.302,00 para R$ 1.320,00 a partir do dia 1º de maio.
Veja também: Concurso dos Correios 2023 já tem previsão de data, salários e cargos
Aumento real do salário-mínimo: o que é?
Quando o governo programa aumentar o valor do salário-mínimo de maneira real, quer dizer que o valor vai ter uma elevação mais forte do que os aumentos dos produtos e serviços (inflação), e assim, o trabalhador também terá um aumento no seu poder de compra.
As centrais sindicais já preparam um documento onde mostra que o governo não apenas fazer o aumento real do salário e sim também a compensação extra nos próximos anos e até o momento não se tem resposta de como o Ministério da Fazenda vai aceitar esse tipo de manobra, presidente vai estudar os cenários.
Veja também: Salário-mínimo deveria ser 5 VEZES MAIOR aponta levantamento