Em todo o Brasil, uma das modalidades de empréstimo mais realizada por quem estava precisando dos valores em questão, eram os empréstimos consignados, por conta que eles oferecem várias vantagens para os seus beneficiários, todavia, nos últimos dias a maioria dos bancos deixou de fornecer o empréstimo em questão por conta que o governo havia limitado o teto de juros, o que segundo as instituições financeiras, inviabiliza as operações, já que não trazia rentabilidade para eles. Portanto, confira a decisão que o governo tomou sobre o assunto.
Qual será os novos juros?
Os empréstimos na modalidade citada, possuem algumas peculiaridades bem específicas, como os juros baixos e o longo tempo para pagá-los. Todavia, mesmo os juros sendo baixos, o governo decidiu baixá-los mais ainda, o que não foi bem visto pelas instituições bancárias, que iriam perder os seus lucros.
Com isso, nos últimos dias, o tema precisou ser amplamente debatido, com isso, o Conselho Nacional de Previdência Social decidiu aumentar a taxa permitida do desconto em folha, que agora será de 1,97% para os empréstimos consignados. E a taxa dos cartões também mudou, agora ela será de 2,89%.
Após realizar vários estudos sobre o assunto, Lupi, que é o presidente do CNPS, apresentou a proposta na qual foi encaminhada ao governo federal para ser avaliada, na proposta, a porcentagem máxima de desconto na folha de pagamento seria de apenas 1,97%.
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Como ocorreu o cálculo dos valores finais?
Após bastante debate, os valores foram calculados pensando em uma variação de 0,17% em ambas as taxas, seja consignado, seja cartão. Lembrando que havia outros grupos que estavam defendendo a porcentagem de 1,90%. A verdade é que no último mês houve uma grande estimulação do colegiado acerca do assunto citado.
A verdade é que o futuro do crédito e empréstimo consignado ainda segue uma grande incógnita no país. O presidente Lula pediu que uma comissão fosse criada, a fim de avaliar tudo isso. Uma das principais preocupações do governo, é acerca dos malefícios que a população mais pobre irá acabar enfrentando.
“A Presidência da República propôs a criação de um grupo técnico sobre o consignado com a presença dos ministérios da Previdência Social, Fazenda, do Trabalho e Emprego e Justiça, bem como o Banco do Brasil e a Caixa”, salientou, posteriormente, concluiu: “Temos o compromisso público de aprofundar o papel dos consignados. Estamos recuando, mas a aparente derrota vai esclarecer a verdade. Estamos falando de seres humanos e é nosso dever lutar por esses milhões de brasileiros, que integram a parte mais vulnerável e ajudam a fazer o país de hoje”
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