Cumprindo com a promessa feita durante sua campanha eleitoral em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT – Partido dos Trabalhadores) trouxe de volta o Bolsa Família, que é o principal programa de repasse de renda do Brasil.
Tal programa havia sido substituído pelo Auxílio Brasil durante a gestão de Jair Messias Bolsonaro (PL – Partido Liberal), mas foi trazido de volta com novidades que irão beneficiar principalmente as mães cadastradas para receber o benefício.
É preciso lembrar que, muitas vezes, essas mães criam seus filhos sozinhas. Portanto, a oferta de um auxílio extra irá ser de grande ajuda para esse público.
A seguir estão todos os detalhes sobre tal auxílio, que já foi confirmado pelo Governo Federal.
Do que se trata o novo auxílio para as mães que estão no Bolsa Família
Esse auxílio extra que o Governo Federal confirmou para as mães que são beneficiárias do Bolsa Família compreende, na verdade, dois repasses que elas poderão receber, além do repasse oficial de R$ 600, que será mantido em qualquer circunstância.
Ocorre que é do entendimento de Lula e de Wellington Dias, que atua como chefe do Ministério do Desenvolvimento Social, que somente o valor principal do Bolsa Família (R$ 600) pode não ser suficiente para famílias que tenham filhos dentro de determinadas faixas etárias. E foi por isso que os repasses extras foram criados.
O primeiro deles se chama Benefício Primeira Infância, devendo ser pago somente para as famílias cujos filhos tenham no máximo 6 anos de idade.
Seu valor é de R$ 150. Ou seja: nos núcleos familiares que tenham 2 crianças nessa faixa etária, o recebimento será de R$ 600, mais R$ 300.
O segundo auxílio se chama Benefício Variável Familiar, devendo ser pago no caso em que os filhos tenham de 7 a 18 anos, ou no caso de haver uma gestante no núcleo familiar. Seu valor, por sua vez, é de R$ 50.
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Os repasses em relação a março já tiveram início
É importante reforçar, porém, que nem todas as mães receberão esses auxílios extras de forma imediata.
O Bolsa Família voltou a ser pago aos beneficiários na última segunda-feira (20 de março), e seguirá sendo repassado até o dia 31, respectivamente junto ao Benefício Primeira Infância.
Já o Benefício Variável Familiar, ao que tudo indica, começará a ser pago somente no meio do ano.
Lembrando que nada impede que uma mesma família inscrita no Bolsa Família receba esses dois auxílios extras, além do repasse oficial de R$ 600.
Porém, a fiscalização em relação a quem pode ou não continuar inscrito no programa estará muito mais rigoroso a partir de agora e, sendo assim, é preciso que os beneficiários se atentem a alguns detalhes.
Se as crianças não forem mantidas na escola e não forem devidamente vacinadas, por exemplo, o Bolsa Família poderá ser perdido.
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