Há pessoas que morrem de medo de viajarem de avião, por outro lado, há outras que viajar de avião é um dos maiores sonhos dela, todavia, o alto preço no valor das passagens acaba impactando negativamente essas pessoas. Contudo, há pouco tempo o ministro de Portos e Aeroportos anunciou o programa Voa, Brasil, que irá democratizar o acesso das passagens aéreas em todo Brasil, entenda qual impacto isso terá na economia.
Como deve funcionar o programa?
O programa visa permitir que mais pessoas possam usar serviços aéreos no território nacional, assim, cada trecho deverá custar apenas R$ 200 e a iniciativa irá beneficiar estudantes do FIES, aposentados, pensionistas e também os servidores públicos de qualquer esfera do governo.
Mas, sendo coincidência ou não, no último dia 14 as ações de duas empresas aéreas aumentaram no Ibovespa e com isso, surgiu o questionamento se isso era em decorrência do programa Voa, Brasil ou não. Cada uma apresentou um aumento de 0,42% e 2,03%, respectivamente, claro.
Mas, de acordo com especialistas do mercado, o aumento em questão das ações não está relacionado com o anúncio do programa em questão. Ele afirmou que um dos fatores que mais impactam no valor dos custos de uma empresa de transporte aéreo, é o combustível, que é pago em dólar. Por conta disso, a queda do câmbio e também do petróleo, ajudaram diretamente nos valores das ações.
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Com o anúncio do programa, as companhias aéreas sofreram algum impacto?
O programa em si ainda não está efetivado, mas como qualquer outro programa que visa fomentar o uso do setor privado por pessoas de classe mais baixa, o governo repassa a diferença entre o valor real e o valor que o consumidor beneficiário irá pagar para fazer uso do serviço ou produto em questão. Ou seja, no âmbito financeiro, as companhias não terão problemas em decorrência do Voa, Brasil.
Todavia, quem irá anunciar as políticas públicas do programa não é o ministério mas sim o Governo Federal, e o presidente Lula já salientou que a proposta passará pela análise da Casa Civil ainda antes de entrar em vigor de fato.
Em outras palavras, o programa ainda não foi inaugurado, então, não tem como ninguém saber o real impacto dele para as empresas. Mas a tendência é que tenha alguns impactos, positivos ou negativos, mas tudo depende da aprovação da Casa Civil que deve ocorrer nas próximas semanas, de acordo com o interesse do governo.
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