Com a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT – Partido dos Trabalhadores) à presidência do Brasil, foi anunciado também o retorno do Bolsa Família, que é o principal programa social petista, que tem beneficiado milhões de famílias desde sua criação, em 2003.
Ocorre, por sinal, que nem mesmo durante a gestão de Jair Messias Bolsonaro (PL – Partido Liberal) tal programa deixou de existir: ele apenas mudou de nome, sendo chamado então de Auxílio Brasil.
Daqui a poucos dias, porém, ele voltará ao seu nome original, sem alterar o repasse mínimo imposto na gestão bolsonarista e, ainda, com um bônus especial para as famílias beneficiárias.
Mais detalhes são explicados a seguir.
O que vem a ser o novo bônus do Bolsa Família
O novo bônus que será pago às famílias participantes do Bolsa Família terá seus repasses iniciados em março, que é o mês em que esse programa voltará oficialmente.
Vale frisar que, como citado acima, ele respeitará o pagamento mínimo determinado por Bolsonaro, ou seja, pagará R$ 600 para cada família cadastrada. Porém, irá além, e pagará também a quantia estimada de R$ 50, caso algum membro familiar tenha de 7 a 18 anos.
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Como já confirmado pelo Governo Federal, e pelo próprio presidente, em alguns de seus discursos, as famílias também terão direito a um bônus de R$ 150, nos casos em que o membro familiar tiver no máximo 6 anos. Esse repasse, porém, e restringe a somente duas crianças.
Em outras palavras: cada família poderá receber até R$ 950, caso tenha dois filhos pequenos (de até 6 anos) e outro de mais idade (de até 18 anos).
Para Lula, esses novos valores representam uma forma mais eficaz de ajudar as famílias de baixa renda, uma vez que, quando compostas da forma apresentada acima, elas tendem a ter ainda mais dificuldade para lidar com gastos e, principalmente, para lidar com a fome.
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As famílias podem perder esse bônus, se não seguirem as regras
Ao anunciar o repasse extra de R$ 150, Lula frisou que as famílias deverão respeitar algumas regras, para não perderem o direito a tal quantia.
Elas terão, por exemplo, que manter as crianças matriculadas na escola, e prezar para que frequentem as aulas devidamente. Terão, também, que manter essas crianças vacinadas.
Isso sem citar o fato de que as mulheres que venham a engravidar deverão cuidar rigorosamente da saúde, fazendo todo o acompanhamento médico necessário.
E, como não poderia deixar de ser, essas e outras regras deverão ser seguidas também por quem possui um filho que tenha de 7 a 18 anos. Caso contrário, o benefício de fato poderá ser perdido.
A fiscalização desses critérios a partir do retorno do Bolsa Família em março será mais rigorosa do que está sendo em relação ao Auxílio Brasil, portanto.
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