Neste final de semana os brasileiros tiveram uma excelente notícia, dessa vez, inerente à conta de energia. Isso porque a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) revelou qual tarifa estaria vigente neste mês de março e para surpresa de muitos, a bandeira que ficará em vigor será a verde, entenda o que isso significa e quais os impactos do sistema de bandeiras tarifárias para os brasileiros na hora de pagar a conta de energia.
O anúncio foi bastante esperado por todos
Na hora de organizar as contas, saber qual bandeira estará em vigor no mês em questão é de suma importância, para conseguir ter um controle maior dos gastos mensais. E após bastante expectativa, revelou-se qual bandeira iria funcionar agora, no mês de março. A bandeira verde está em vigor.
A bandeira verde, quando está em vigor, significa que as contas de energia ficarão mais baratas, pois não há nenhuma cobrança adicional para os consumidores. A expectativa é grande por conta que há algum tempo a agência havia anunciado que possivelmente a bandeira poderia alterá-la, mas já é o 11° mês que segue com a bandeira verde.
O cenário é totalmente melhor do que o observado no ano de 2021 e no começo do ano de 2022, quando o Brasil sofreu com uma grande crise hídrica que afetou as finanças das pessoas, uma vez que a conta de energia ficou mais cara. Vale lembrar, que no período em questão, a cada 100 kWh consumidos, havia uma cobrança de R$ 14,20.
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Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias?
O sistema de bandeiras tarifárias entra em vigor, principalmente quando há uma grande escassez de água em território nacional, o que acaba dificultando a produção de energia elétrica. Atualmente, a Aneel possui três cores de bandeiras, sendo elas a verde (que não cobra nada ) e a amarela e vermelha (elas promovem cobranças).
Na bandeira verde não há cobrança extra nenhuma na conta de luz, já que os reservatórios de água onde estão as hidrelétricas apresentam uma condição favorável para a produção de energia. Mas de acordo com o cenário, a questão das bandeiras pode acabar sendo alterada.
E é nesse cenário que entra a bandeira amarela, quando o cenário já começa a ficar desfavorável, ela é aplicada. No caso em questão, para cada kWh consumido, o consumidor precisa pagar R$ 2,989 extras em sua conta de energia. Posteriormente, caso a situação se agrave, há a bandeira vermelha patamar 1 e 2. No primeiro patamar, a cobrança é de R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos, ao passo que no patamar 2, a cobrança é de R$ 9,795.
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