O Auxílio Brasil já está sendo chamado de Bolsa Família novamente, mesmo que esse programa social de repasse de renda só retorne à sua antiga nomenclatura oficialmente em março.
Logo, não é raro encontrar pessoas que se dizem canceladas no Bolsa Família de fevereiro, e estejam em busca de entender o que, afinal, pode ter acontecido, resultando no não recebimento da respectiva parcela desse mês.
E ocorre que existem, sim, explicações plausíveis para que isso tenha acontecido. E se atentar a elas é uma iniciativa fundamental para qualquer pessoa que não queira se ver nessa mesma situação nos próximos meses.
Desrespeito às regras pode levar ao cancelamento do beneficiário dentro do Bolsa Família
Já há algumas semanas tem-se ouvido falar muito sobre o famoso “pente fino” que o Governo Federal está realizando no Bolsa Família (ou Auxílio Brasil).
Simone Tebet, que atualmente está à frente do Ministério do Planejamento, já se pronunciou sobre o assunto algumas vezes, afirmando se tratar de uma análise minuciosa, relacionada aos beneficiários desse programa social.
Ocorre que, de modo geral, existem diversos pré-requisitos que uma pessoa e sua respectiva família devem seguir, a fim de poderem ter acesso aos repasses do Bolsa Família. E quem não atende a tais pré-requisitos, ou tenta burlá-los de alguma forma e é pego nesse pente- fino, está sendo automaticamente desligado do programa.
Quem deseja de manter como beneficiário deve, entre outras coisas:
- Ter uma renda familiar per capita que seja de no máximo R$ 210;
- Manter atualizada a caderneta de vacinação de toda criança que tenha até 6 anos de idade;
- Manter os filhos matriculados em uma instituição de ensino, e orientá-los a ter uma boa frequência escolar.
Quem deixa de se atentar a essas regras básicas, portanto, de fato corre o risco de ser cancelado no Bolsa Família, independentemente do motivo que tenha levado ao não cumprimento de cada regra.
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O Cadastro Único também deve receber muita atenção por parte do beneficiário
Vale lembrar, ainda, que se cadastrar no Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único, ou CadÚnico), é o primeiro passo para de fato poder receber as mensalidades do Bolsa Família: esse e qualquer outro programa social é ofertado com base nas informações que cada pessoa coloca em seu cadastro.
E tal cadastro deve estar sempre atualizado, com informações verdadeiras. Principalmente no atual momento, em que o citado “pente fino” está em pleno funcionamento, realizando convocações, análises e cancelamentos em todo o país.
Toda e qualquer mudança que ocorra no número de pessoas que compõem o núcleo familiar, ou mesmo em algum telefone de contato, por exemplo, deve ser informada dentro do CadÚnico, para conhecimento do Governo Federal.
Aliás: mesmo que nenhum dado seja alterado, o responsável familiar precisa confirmar suas informações e as de suas famílias a cada 2 anos.
Ao escolher não fazer isso, também há o risco de cancelamento.
Por fim, é importante frisar que quem acredita ter acesso ao Bolsa Família e ainda não está no CadÚnico deve procurar o CRAS mais próximo de sua casa.
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