Ter mais mulheres no futebol, de modo geral, é o desejo de muitas pessoas que são fãs e praticantes desse esporte tão amado pelos brasileiros.
Aliás: ter mais mulheres brasileiras lotando os estádios é o grande objetivo. Não sendo à toa, por sinal, que foi criado um PL (Projeto de Lei) que busca justamente ajudar esse público a frequentar cada vez mais as partidas que acontecem em todo o território brasileiro.
Ainda não houve um parecer definitivo quanto a ele, mas, se aprovado, tal projeto fará com que os preços dos ingressos sejam restritos a somente 50% de seus valores originais, como explicado na leitura dos tópicos a seguir.
No que consiste o Projeto de Lei que busca inserir mais mulheres no futebol
O Projeto de Lei 168/2024 foi homologado oficialmente no último dia 02 (fevereiro) junto à Câmara dos Deputados, sendo atrelado à proposta feita pela deputada federal Sâmia Bomfim, atuante no Psol de São Paulo.
E trata-se, literalmente, de um projeto que busca ter mais mulheres no futebol, mas não necessariamente como jogadoras. Embora, claro, essa pauta também seja importante.
O Projeto de Lei proposto por Sâmia busca tornar mais fácil o acesso aos estádios, por parte das mulheres que apreciam o futebol e, por diversos motivos, se sentem inibidas a frequentar esses espaços. Espaços esses que em muitos casos são vistos como puramente masculinos.
Entre os argumentos apresentados pela deputada, por sinal, estão o assédio e a discriminação: é extremamente comum que as mulheres que não estejam acompanhadas de uma companhia masculina ao adentrarem uma arquibancada se sintam constrangidas. Como se, por algum motivo, não devessem estar ali torcendo para os seus times.
Mesmo já existindo ações de alguns clubes, para tornar a presença das mulheres no futebol mais constante, Sâmia defente a criação de algo mais concreto, que não seja apenas uma ação pontual em datas comemorativas, por exemplo.
O Projeto de Lei 168/2024, portanto, busca oferecer meia-entrada para o público feminino nos estádios. O que beneficia principalmente as mulheres de baixa renda e as mães solo, por exemplo.
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Previsão de aumento nas vendas, como um todo
Por fim, Sâmia Bomfim alega que, uma vez mais baratos para o público feminino, os ingressos teriam uma saída muito maior. Principalmente quando considerado o fato de que em muitas partidas esses mesmos ingressos ficariam ociosos, não resultando em nenhum lucro.
Seria uma geração de renda muito maior.
E, uma vez dentro dos estádios, o investimento das mulheres nesse momento de lazer e entretenimento continuaria: os jogos contam com diversos produtos e serviços que são comercializados, e que certamente seriam adquiridos pelo público feminino.
Toda a cadeia produtiva relacionada a uma simples partida de futebol, portanto, sairia ganhando.
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