O Governo Federal fez um anúncio acerca de modificações que entraram em vigor acerca do empréstimo consignado do Bolsa Família, anteriormente chamado de empréstimo Auxílio Brasil. Vale lembrar que após o Governo atual entrar no comando do país, uma das primeiras ações foi essa, suspender a possibilidade de novos empréstimos, pois eles queriam reformular a maneira que funcionava a modalidade. Agora, após algumas semanas, tudo mudou, entenda quais os novos valores do consignado.
Por que o empréstimo havia sido suspenso?
Primeiro é importante entender qual é a principal função do Bolsa Família, ele serve para transferir renda para a população mais vulnerável da sociedade, com isso, mensalmente, ele vai garantir que todas famílias beneficiárias do programa, tenham ao menos o mínimo para sobreviver.
Todavia, no momento que o empréstimo do Bolsa Família poderia comprometer uma grande parcela do benefício mensal, o programa de transferência de renda acabava perdendo o seu sentido e trazendo mais dificuldades para a família em questão do que mesmo uma ajuda de fato, pois havia casos que as famílias por conta dos empréstimos, só recebia em torno de R$ 360.
Pensando nisso, o novo Governo decidiu reformular a maneira como os empréstimos eram feitos, além de regulamentar tudo isso. Ou seja, haverá um teto de juros, de parcelas e até mesmo de valor mensal das parcelas. Assim, os beneficiários podem continuar fazendo os empréstimos, mas não serão tão prejudicados como eram anteriormente.
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Quais os novos valores do empréstimo consignado do Bolsa Família?
Vale lembrar que o benefício do bolsa família teve seu valor fixado de maneira oficial em R$ 600, portanto, o valor em questão servirá como base para os cálculos. Agora, a margem que o beneficiário poderá comprometer do seu benefício por mês será de apenas 5% do valor.
Ou seja, considerando o valor fixado, a margem em reais que ele poderá comprometer, é de apenas R$ 30. Além disso, o prazo das parcelas também mudou, anteriormente, o empréstimo poderia ser pago em até 24 meses, agora, ele deverá ser pago em no máximo 6 meses. Tudo isso para que as famílias não fiquem com dívidas prolongadas.
Por fim, a taxa de juros também foi alterada, agora, os bancos podem cobrar no máximo uma taxa de 2,5% ao mês. Vale lembrar que tudo isso que foi citado só vale para os empréstimos que foram feitos após essa nova regulamentação, os contratos antigos irão continuar moldados da maneira que eles estão no momento de sua celebração. Portanto, em síntese, agora, mesmo realizando empréstimo, às famílias ainda irão receber R$ 570 por mês.
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