Malha fina: ERROS que você deve evitar na hora de declarar IR

Com o mês de março se aproximando – muitos brasileiros começam a agilizar a papelada acerca do Imposto de Renda. O tributo anual deve ser declarado corretamente – a fim de que o contribuinte não venha cair na malha fina da Receita Federal. Quando há dados insuficientes ou inconsistência no cruzamento de dados – a Receita bloqueia a restituição e o contribuinte precisa enviar os dados novamente ao órgão. Embora muitos brasileiros estejam preocupados – aqueles que não concluíram as informações no ano passado (2022) já podem estar na malha fina! Mais de 1 milhão de brasileiros contribuintes ficaram devendo informações.

Faixa de isenção do Imposto de Renda deve ser ampliada este ano
Imagem: Jeane de Oliveira/ Noticiadamanha.com.br

Não cometa estes erros e evite cair na malha fina da Receita

Os brasileiros que não declararam corretamente o Imposto de Renda em 2022 devem analisar se estão ou não na mira da Receita Federal. Para verificar é necessário acessar o e-CAC e posteriormente selecionar “Meu Imposto de Renda”. Logo após isso, deverá clicar em “Processamento” e “Pendências de Malha”. Caso haja pendências é necessário resolvê-las antes de declarar novamente o Imposto de Renda.

Esquecer de informar rendimentos

Um dos principais erros é a omissão de rendimentos. Muitos brasileiros acabam esquecendo de declarar todas (todas mesmo) fontes de repasses em seus CNPJ/CPF e os seus respectivos repasses que sofreram tributação. Bem como é necessário a declaração dos repasses tributáveis dos dependentes – mesmo que os rendimentos estejam abaixo da pontuação da Tabela Progressiva do IR.

Declarar deduções sem comprovação

A fim de declarar uma dedução é importante ter todos os comprovantes – isto é, as notas fiscais. É recomendado que sejam guardadas por pelo menos cinco anos. Ao menos as NFs referentes a despesas odontológicas, psicológicas e médicas. Já que não há limite estipulado para essas despesas. Indicando sempre o CNPJ/CPF do prestador. Visto que é importante sempre manter o limite estipulado de gastos. Gastos repassados à educação – seja infantil ou ensino superior, é de no máximo R$ 3.561,50/ano. Com empregado doméstico é de R$ 1.171,84 e por dependente é de R$ 2.275,08.

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Não recolher o carnê-leão (item obrigatório aos brasileiros) gera multa de metade do valor do IR. É necessário a declaração de qualquer fonte. Aquisições e alienações feitas – caso haja ganho de capital deverá ter o seu respectivo tributo recolhido até o último dia corrido do mês que sucede a alienação. Além de sempre informar os saldos bancários – exceto quando os valores não forem superiores a R$ 140,00.

Omissão de dados

Caso o brasileiro contribuinte permita que terceiros utilizem o CPF/Cartão de crédito para realizar movimentações bancárias – é necessário ter cuidado e caso haja de fato transações ou aquisições, ter como comprová-las. Caso contrário, o titular dos dados poderá ser enquadrado por omissão da receita.

Portanto, seguindo essas dicas práticas acima as chances da Receita Federal escolher o carnê para validação e averiguação são enormes. Manter sempre a transparência e dados atualizados é crucial para evitar que a Receita o inclua na malha fina e a qualquer momento chegue algum tipo de autuação.

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