Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a atualização do Bolsa Família vai muito além do seu nome, que voltará a ser o oficial adotado na primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores – PT).
O principal programa de repasse de renda do governo petista foi mantido durante o mandato de Jair Messias Bolsonaro (Partido Liberal – PL), porém, passou a se chamar Auxílio Brasil. Agora, em 2023, ele volta a se chamar Bolsa Família e, ainda, apresentará mudanças a serem postas em prática já no mês de fevereiro.
O pagamento extra para famílias com crianças é uma das atualizações previstas, e que já haviam sido anunciadas durante a campanha eleitoral de Lula em 2022.
No que consiste a atualização do Bolsa Família
A atualização do Bolsa Família envolve sim, o seu nome, que deixará oficialmente de ser Auxílio Brasil.
Porém, uma das grandes mudanças postas em prática ainda no início de 2023 será o “pente fino” passado pelo governo, a fim de identificar quem tem recebido este benefício de forma indevida. Ou seja: a atualização também envolverá o corte de muitos beneficiários que não deveriam estar mais no cadastro.
Ocorre que existem muitas famílias que estão há pelo menos 2 anos sem realizarem nenhum tipo de atualização em seus cadastros no CadÚnico. E todas elas serão convocadas para que possam atualizar os respectivos cadastros.
Elas terão todo o mês de fevereiro para apresentarem toda a documentação exigida, a fim de comprovarem que de fato ainda atendem aos pré-requisitos para fazerem parte do Bolsa Família.
As pessoas que compõem as famílias de um único membro também receberão convocação, uma vez que muitas delas podem ter utilizado informações falsas a fim de se tornarem beneficiárias.
Por fim, em março deixarão de receber o Bolsa Família (ou seja, serão bloqueadas) todas as pessoas e famílias que não deveriam estar recebendo o benefício.
Veja também: Inscrições para o SISU: calendário divulgado pelo governo; confira
Regras precisarão ser respeitadas, para que as famílias recebam o benefício
Outra atualização do Bolsa Família, que estava sendo muito aguardada e também começará a ser paga em março, após o “pente fino” realizado em fevereiro, é o pagamento de R$ 150, condizente a cada criança de até 6 anos de idade que faça parte da família beneficiada.
Os R$ 600, já previsto no Auxílio Brasil, serão mantidos e, juntos, esses valores representarão um dos maiores repasses já feitos.
A diferenciação propriamente dita já existia na antiga gestão petista, e voltará como atualização do Bolsa Família por que, de acordo com o governo, as famílias com crianças pequenas tendem a ter mais insegurança, no que diz à fome.
Para receber os R$ 150, porém, não basta apenas ter um filho de no máximo 6 anos, por exemplo.
Será preciso atender a alguns pré-requisitos, como manter as vacinas sempre em dia e incentivar a criança a ter uma boa frequência escolar.
Veja também: NOVAS inscrições para o Bolsa Família em fevereiro; veja quem pode