Não concordou? Descubra como contestar a decisão do INSS com esses 5 passos essenciais; Imperdível

Se o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) negou o seu pedido de benefício, você provavelmente está se perguntando qual a melhor forma de contestar essa decisão.

Quando o INSS nega um pedido de benefício, muitos segurados se sentem frustrados e inseguros quanto ao que fazer. No entanto, existem alternativas para recorrer dessa decisão. As principais opções são o recurso administrativo ou a ação judicial.

Escolher o caminho correto para contestar a negativa é essencial, pois pode impactar tanto o tempo de resposta quanto o desfecho do caso. Cada método possui características próprias que podem se adequar melhor a diferentes situações.

Entender as diferenças entre essas alternativas é fundamental para que o segurado faça uma escolha informada. A decisão pode acelerar o processo e aumentar as chances de sucesso na obtenção do benefício.

Aprenda a contestar decisões do INSS em cinco passos simples e garanta seus direitos previdenciários de forma eficaz.(Foto: Jeane de Oliveira /noticiasmanha.com.br).

1-O que é um recurso administrativo?

Quando o INSS nega um benefício, o segurado tem a possibilidade de apresentar um recurso administrativo diretamente ao próprio órgão. Essa opção permite que a decisão seja revisada internamente, o que pode resultar na reversão da negativa, desde que o solicitante apresente documentação correta ou faça ajustes em seu pedido.

Muitas vezes, a negativa ocorre devido a erros de documentação, como laudos médicos incompletos ou falhas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Entrar com um recurso no INSS é uma alternativa que pode ser mais rápida e menos custosa do que iniciar uma ação judicial.

No entanto, o tempo de resposta para esse tipo de procedimento pode variar. Atualmente, o prazo estimado para a análise de um recurso administrativo é de cerca de seis meses a um ano, dependendo da demanda de solicitações e da complexidade do caso. Ainda assim, o recurso é uma opção a ser considerada antes de se recorrer à Justiça.

2-Ação judicial: quando optar por essa via?

Outra alternativa disponível para contestar a decisão do INSS é ingressar com uma ação judicial. Esse caminho, porém, tende a ser um pouco mais longo, já que envolve o processo na Justiça Federal.

No entanto, a vantagem dessa opção é que, em muitos casos, a decisão judicial pode ser mais rápida do que a análise de um recurso administrativo, especialmente quando a situação envolve urgência no recebimento do benefício.

A ação judicial também pode ser mais indicada quando há erros graves na análise do pedido, como a interpretação equivocada de documentos ou a ausência de critérios claros para a negativa do benefício. Nesses casos, contar com a ajuda de um advogado especializado em direito previdenciário é crucial, pois ele pode orientar sobre a viabilidade do processo e sobre os prazos para obter uma resposta judicial.

3-Aumento das negativas do INSS: um problema crescente

Nos últimos anos, o número de negativas de benefícios pelo INSS tem crescido significativamente. Diversos fatores contribuem para esse cenário, incluindo a falta de documentação adequada por parte dos solicitantes e erros no sistema de informações do CNIS.

Muitas vezes, os segurados não apresentam todos os documentos exigidos ou não cumprem os requisitos necessários para a concessão do benefício, como tempo mínimo de contribuição ou laudos médicos atualizados. Além disso, a greve dos servidores do INSS tem impactado diretamente o tempo de análise das solicitações, provocando atrasos que geram insatisfação entre os segurados.

A paralisação no INSS gerou acúmulo de pedidos e atrasos, aumentando o número de negativas. Com mais de 30% das solicitações indeferidas na primeira tentativa, muitos segurados recorrem à Justiça ou ao recurso administrativo. Estar bem preparado, com documentação correta, é crucial para evitar problemas.

4-Como decidir entre recurso administrativo e ação judicial?

Decidir entre o recurso administrativo e a ação judicial pode ser um desafio. Em geral, a recomendação é que o segurado avalie a urgência do recebimento do benefício e a complexidade do seu caso. Se a negativa ocorreu por um erro simples, como falta de documentação ou inconsistências no CNIS, o recurso administrativo pode ser suficiente para resolver a questão.

Contudo, se a situação envolve um erro mais grave ou uma urgência financeira, a ação judicial pode ser o caminho mais eficaz.

Outro ponto a ser considerado é a duração do processo. O recurso administrativo, como mencionado, pode levar até um ano para ser analisado, enquanto a ação judicial pode ter prazos menores, dependendo da instância em que for julgada. Além disso, é importante lembrar que, em alguns casos, o INSS pode recorrer de decisões judiciais, o que pode prolongar ainda mais o processo.

5-Importância de buscar orientação jurídica

Independentemente da escolha, contar com a orientação de um advogado especializado é essencial. Um profissional qualificado pode ajudar a identificar erros na negativa, orientar sobre a documentação necessária e indicar a melhor estratégia para resolver o caso.

Além disso, a atuação de um advogado pode ser determinante em casos de contestação judicial, garantindo que todos os prazos e requisitos sejam cumpridos corretamente.

Diante do aumento nas negativas e dos desafios impostos pela greve e pela falta de estrutura do INSS, estar bem informado e assessorado é fundamental para assegurar o recebimento do benefício ao qual o segurado tem direito. Portanto, não hesite em buscar ajuda profissional ao contestar a decisão do INSS.

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Garanta seus direitos previdenciários

Contestar uma decisão negativa do INSS é um direito de todo segurado. Escolher entre o recurso administrativo ou a ação judicial depende de vários fatores, como a urgência do benefício e a complexidade do caso.

Em ambos os casos, é essencial acompanhar de perto o andamento do processo e estar preparado com a documentação correta. Seja qual for o caminho escolhido, garantir os direitos previdenciários é fundamental para o bem-estar financeiro e social do cidadão.

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