INSS e laudo vencido: o que fazer? Tire suas dúvidas agora

Para solicitar benefícios previdenciários no INSS, como aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, é essencial que o segurado apresente um laudo médico.

Esse documento, preferencialmente atualizado, é um dos principais requisitos na análise do pedido. No entanto, muitas pessoas ficam em dúvida sobre a possibilidade de usar um laudo mais antigo e quais os impactos disso na concessão do benefício.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) adota critérios rigorosos na avaliação dos pedidos, incluindo a análise da validade do laudo médico. Embora a data de emissão do laudo possa influenciar na análise, ela não necessariamente inviabiliza a solicitação do benefício.

Laudos médicos antigos podem ser aceitos pelo INSS se contiverem o CID, facilitando a avaliação da condição de saúde. Conhecer as regras e contar com orientação profissional aumenta as chances de aprovação.

É possível solicitar benefícios do INSS com laudo médico antigo, desde que contenha o CID e seja complementado por documentos que comprovem a condição de saúde.(Foto: Jeane de Oliveira/colunadamanha.com.br).

Posso solicitar um benefício do INSS com um laudo médico antigo?

Sim, é possível solicitar um benefício do INSS mesmo com um laudo médico antigo. Embora a recomendação seja a de apresentar documentos recentes, o INSS permite a apresentação de laudos antigos em casos específicos. Para isso, o laudo deve conter informações completas sobre a doença ou condição que incapacita o segurado, incluindo o CID.

Esse código é essencial para que o perito do INSS entenda a gravidade da situação e avalie corretamente o pedido. É importante destacar que, ao solicitar benefícios como o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez, o segurado precisa comprovar que a incapacidade é atual.

O INSS permite laudos antigos desde que sejam acompanhados de relatórios médicos e exames complementares, comprovando a continuidade da condição de saúde. Essa flexibilidade ajuda quem não consegue realizar exames recentes.

Documentos complementares para fortalecer o pedido no INSS

Além do laudo médico, outros documentos são recomendáveis e podem contribuir para uma avaliação mais completa. Entre os documentos necessários estão o RG, CPF e comprovante de residência, que são essenciais para identificação e contato com o segurado.

Para complementar a solicitação, também é recomendável apresentar relatórios de tratamentos anteriores, receitas médicas ou laudos de especialistas. Estes documentos adicionais podem demonstrar que a condição de saúde permanece sem melhora ou que houve agravamento, o que justifica o benefício solicitado.

Apresentar todos os documentos necessários agiliza a análise do INSS e aumenta as chances de aprovação. A plataforma digital Meu INSS facilita o processo, permitindo envio online e acompanhamento do status do pedido.

Orientação profissional e direitos dos segurados no processo do INSS

Para garantir que todos os direitos sejam respeitados, muitos segurados optam por buscar orientação com advogados previdenciários ou assistentes sociais especializados. Esses profissionais têm conhecimento detalhado das normas do INSS e podem oferecer orientações importantes.

Além disso, os profissionais podem informar sobre os prazos e os trâmites específicos de cada benefício, o que facilita o cumprimento de todos os requisitos exigidos pelo Instituto.

O segurado pode recorrer caso o benefício seja negado, apresentando documentos adicionais para nova análise. Laudos antigos com informações completas, incluindo o CID, são aceitos para comprovar a incapacidade.

Veja também:

Como solicitar benefícios do INSS com laudo médico antigo e aumentar as chances de aprovação

Mesmo com um laudo médico antigo, é possível solicitar benefícios no INSS, desde que o documento apresente o CID e informações detalhadas sobre a condição de saúde. A apresentação de documentos complementares pode fortalecer o pedido, facilitando a análise pelo Instituto.

Além disso, buscar orientação profissional pode ser decisivo para evitar problemas e aumentar as chances de aprovação. Caso o benefício seja negado, o segurado tem direito a recorrer e buscar o apoio de um advogado ou assistente social para reverter a decisão.

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