Atenção: benefícios em dose dupla! Veja como idosos podem receber BPC e Bolsa Família

Em meio às crescentes dificuldades econômicas enfrentadas por milhões de brasileiros, o Governo Federal trouxe uma novidade importante para quem depende de programas sociais.

Neste ano, o Governo Federal implementou uma mudança crucial na política de benefícios sociais, permitindo que idosos e pessoas com deficiência acumulem dois auxílios fundamentais: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família. Essa decisão representa um avanço importante na ampliação da rede de proteção social.

A medida visa garantir que famílias em situação de vulnerabilidade econômica possam aumentar sua renda mensal, contribuindo para melhores condições de vida. Com o acúmulo desses benefícios, milhares de brasileiros terão um suporte financeiro mais robusto, essencial para enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Essa mudança reflete o compromisso do governo em promover maior equidade social, fortalecendo o amparo às populações mais necessitadas. A expectativa é que essa ação traga impactos positivos na qualidade de vida das famílias beneficiadas em todo o país.

O valores dos benefícios variam conforme a renda e composição familiar, ajudando no acesso a alimentos, saúde .(Foto: Jeane de Oliveira /noticiasmanha.com.br).

O que são o BPC e o Bolsa Família?

O BPC é um benefício assistencial oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência, desde que atendam a critérios específicos de renda familiar.

Diferente dos benefícios previdenciários, o BPC não exige que o beneficiário tenha contribuído para o INSS. Ele garante o pagamento de um salário mínimo mensal, oferecendo suporte financeiro para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

O Bolsa Família, reformulado recentemente, é um programa de transferência de renda que apoia famílias em situação de pobreza. O valor do benefício varia conforme a renda e composição familiar, ajudando no acesso a alimentos, saúde e educação. Para receber, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).

A importante mudança que permite acumular BPC e Bolsa Família

Até recentemente, o recebimento do BPC era considerado como parte da renda familiar no cálculo do Bolsa Família, o que muitas vezes impedia que famílias em extrema necessidade pudessem acessar esse segundo benefício.

No entanto, em maio deste ano, uma alteração nas regras passou a permitir que o valor recebido do BPC não seja mais contabilizado como renda familiar para fins do Bolsa Família. Essa mudança tem um impacto direto na vida de muitas famílias, que agora podem acumular os dois auxílios sem risco de perderem o acesso a um deles.

Essa ação visa ampliar a rede de proteção social e garantir que as famílias possam ter um suporte financeiro mais robusto. É especialmente importante para aqueles que, apesar de receberem o BPC, ainda enfrentam dificuldades para cobrir despesas básicas, como alimentação, medicamentos e cuidados médicos.

Como se inscrever no CadÚnico para receber os benefícios

Para acessar tanto o BPC quanto o Bolsa Família, é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico, uma base de dados que facilita o acesso a diversos programas sociais do governo. A inscrição é um processo relativamente simples, mas que requer atenção aos detalhes.

Primeiramente, a família deve comprovar que possui uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, o que atualmente equivale a R$ 726,00. Para calcular a renda per capita, basta somar todos os rendimentos mensais dos membros da família e dividir pelo número de pessoas que moram na mesma casa.

O responsável pela família deve ir ao CRAS mais próximo, levando documentos pessoais, comprovante de residência e documentos de todos os membros da família. Essa etapa é essencial para a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico).

Requisitos específicos para receber o BPC e o Bolsa Família

Para receber o Benefício de Prestação Continuada, o idoso deve ter 65 anos ou mais, ser brasileiro nato ou naturalizado e comprovar uma renda familiar per capita de até ¼ do salário mínimo, conforme as informações cadastradas no CadÚnico.

No caso de pessoas com deficiência, além dos critérios de renda, é necessário comprovar a condição de deficiência através de laudos e exames médicos. Vale ressaltar que o BPC, embora seja administrado pelo INSS, não exige contribuição prévia à Previdência Social.

Já para se qualificar ao Bolsa Família, a família deve comprovar que sua renda mensal por pessoa não ultrapassa R$ 218, configurando uma situação de pobreza. Esse valor pode variar conforme a composição familiar e o número de dependentes.

Confira também:

Situações em que o BPC não pode ser acumulado

Apesar da possibilidade de acumulação com o Bolsa Família, o BPC não pode ser recebido simultaneamente com outros benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte e seguro-desemprego.

O BPC não pode ser acumulado com o auxílio-maternidade. A solicitação dos benefícios é gratuita e não necessita de intermediários; qualquer cobrança é crime e deve ser denunciada.

Para mais informações, os interessados devem procurar uma unidade do CRAS ou acessar os canais oficiais do Governo Federal. A oportunidade de acumular esses dois importantes benefícios pode fazer uma grande diferença na vida de muitas famílias brasileiras.

Assista: