A China é uma nação vasta e culturalmente rica, conhecida por sua antiga civilização, avanços tecnológicos e crescente influência global.
A China, com sua vasta extensão geográfica e diversidade climática, é lar de diversos fenômenos naturais raros que fascinam pesquisadores e visitantes. Entre eles, estão as impressionantes montanhas coloridas de Zhangye Danxia, cuja formação geológica resulta em um espetáculo visual de camadas multicoloridas de rochas.
Outro fenômeno notável é o lago Qinghai, que exibe uma cor azul profunda devido à sua alta concentração de minerais e sal. Este lago, o maior da China e um dos maiores lagos salinos do mundo, apresenta um ambiente único e deslumbrante que contribui para a biodiversidade regional.
Além disso, os picos de gelo do Parque Nacional de Zhangjiajie, com suas formações de torres de arenito, inspiraram cenários no filme “Avatar” devido à sua aparência surreal e majestosa. Esses fenômenos naturais destacam a beleza impressionante e a complexidade das forças naturais que moldam a paisagem chinesa.
Fenômeno raro no céu do oriente
Um vídeo que mostra sete sóis brilhando no céu da cidade chinesa de Chengdu viralizou nas redes sociais, despertando a curiosidade e o fascínio de internautas em todo o mundo.
O evento, que ocorreu no domingo (18), é um raro fenômeno óptico que resulta de uma combinação de fatores atmosféricos e condições climáticas específicas.
A ciência por trás do espectáculo celeste
O fenômeno, que cria a ilusão de múltiplos sóis, é resultado da interação da luz solar com a atmosfera. A refração, um dos principais responsáveis pelo efeito, ocorre quando a luz solar atravessa diferentes meios, como o ar e a água, sofrendo uma mudança na sua direção de propagação.
“Imagine um copo de vidro cheio de água com um lápis dentro. Se você olhar para o lápis através da lateral do copo, ele parece quebrado. Isso acontece porque a água, como um meio mais denso, altera as características da luz, criando a ilusão”, explica Victor Ávila, coordenador de física dos Colégios Matriz Educação.
Além da refração, a dispersão da luz também desempenha um papel fundamental. A luz branca do sol, ao atravessar a atmosfera, é separada em diferentes cores, como acontece com um prisma. Essa separação é responsável pelas diferentes cores que observamos nos “sóis” da imagem viralizada.
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Condições específicas para um fenômeno raro
Para que a ilusão de múltiplos sóis se concretize, é necessária uma combinação de fatores climáticos específicos. A posição da Terra em relação ao Sol, a presença de nuvens e a quantidade de água na atmosfera são elementos cruciais para a ocorrência do fenômeno.
“É como se o Sol fosse refletido várias vezes na atmosfera, criando projeções da sua própria imagem”, explica Patrícia Takahashi, professora de física do Centro Educacional Pioneiro.
Especialistas que analisaram as imagens do evento sugerem que um terceiro efeito, possivelmente uma segunda refração em uma superfície como uma janela ou vidro, pode ter amplificado o número de imagens do Sol, resultando na visualização de sete sóis.
O Parélio: outro fenômeno que multiplica o Sol
Um outro fenômeno óptico atmosférico, também raríssimo, é o chamado “Parélio”, ou “Sol Falso”. Neste caso, a refração da luz solar através de cristais de gelo hexagonais presentes em nuvens cria a ilusão de dois sóis falsos, posicionados a 22° de cada lado do Sol verdadeiro.
O Parélio, além dos sóis falsos, gera um halo circular ao redor do Sol, formando um espetáculo visual único.
Um show da natureza que fascina e intriga
Um show da natureza que fascina e intriga, o fenômeno dos múltiplos sóis, seja por refração atmosférica ou pelo Parélio, é um exemplo impressionante da beleza e da complexidade da natureza.
Esses eventos, embora raros, revelam como as interações entre luz, gelo e atmosferas podem criar ilusões visuais surpreendentes e deslumbrantes.
Além de sua estética única, eles nos lembram da incrível capacidade da física de transformar o cotidiano em algo extraordinário e inspirador.
Assista: