A Super Lua azul e seus ENIGMAS; entenda o fenômeno

Na noite de segunda-feira, 19 de agosto, o céu foi iluminado por um espetáculo raro e fascinante: a primeira das quatro Superluas de 2024.

Desta vez, houve uma combinação ainda mais especial — a rara Superlua Azul. Este fenômeno astronômico atraiu a atenção de observadores e entusiastas, pois proporcionou uma visão única que não será repetida até 2037.

Na madrugada, aqueles que olharam para o céu puderam testemunhar a extraordinária junção de uma Superlua, que ocorre quando o satélite natural da Terra atinge seu ponto mais próximo do planeta, e uma Lua Azul, um fenômeno raro que ocorre apenas em 3% das Luas Cheias.

A Superlua é conhecida por ser um dos eventos lunares mais impressionantes do ano. Ela acontece quando a Lua atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita elíptica, ficando a uma distância média de 363.300 quilômetros.

Entender o que faz uma Superlua parecer tão grande e brilhante envolve conhecimento sobre a órbita lunar e a física que a governa.(Foto: G1 / Noticiadamanha.com.br).

Informações da NASA; veja agora

De acordo com a NASA, esse alinhamento faz com que a Lua pareça até 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal, criando um espetáculo visual deslumbrante.

O fenômeno da Lua Azul, embora o nome sugira uma mudança de cor, não altera a tonalidade do satélite, exceto em casos específicos, como durante eclipses lunares, quando pode adquirir tons avermelhados.

O fascínio das Superluas e sua importância cultural

As Superluas sempre exerceram um fascínio especial sobre a humanidade, inspirando mitos e lendas ao longo dos séculos. Culturas antigas viam o fenômeno como um presságio, associando-o a eventos sobrenaturais e mudanças climáticas.

Hoje, embora a ciência tenha desmistificado esses mitos, o encanto visual permanece, atraindo milhões de observadores ao redor do mundo. Esse interesse renovado pelas Superluas reflete uma conexão duradoura entre a humanidade e os fenômenos celestiais.

A ciência por trás das superluas e luas azuis

Entender o que faz uma Superlua parecer tão grande e brilhante envolve conhecimento sobre a órbita lunar e a física que a governa. A órbita elíptica da Lua faz com que, em certos momentos, ela fique significativamente mais próxima da Terra, aumentando sua visibilidade.

Já as Luas Azuis, apesar de raras, são previsíveis e baseadas no ciclo lunar. A combinação desses fenômenos oferece uma oportunidade única para cientistas estudarem a Lua e aprimorar modelos astronômicos.

As diferentes definições para a Super Lua azul

Existem diferentes definições para a Lua Azul, e essa variação de conceitos torna o fenômeno ainda mais intrigante.

A Lua Azul pode ser classificada como mensal ou sazonal. No caso da Lua Azul mensal, o fenômeno ocorre quando há duas Luas Cheias em um mesmo mês, devido à duração ligeiramente maior dos meses em comparação ao ciclo lunar.

Já a Lua Azul sazonal é a terceira de quatro Luas Cheias dentro de uma única estação astronômica. A Lua Azul observada na segunda-feira foi sazonal, sendo a terceira desde o início do inverno, com uma quarta prevista para setembro antes do término da estação.

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Tem mais Superluas ainda em 2024!

As Superluas continuarão a encantar os céus em 2024, com mais três ocorrências previstas para 18 de setembro, 17 de outubro e 15 de novembro.

A Superlua de setembro será particularmente interessante, pois coincidirá com um eclipse lunar parcial, onde a Terra projetará sua sombra sobre parte da Lua, criando uma vista ainda mais mística, embora o efeito seja menos perceptível a olho nu.

O clímax desse ciclo de Superluas será em outubro, quando a Lua atingirá sua maior proximidade com a Terra, a cerca de 100 quilômetros a menos do que em outras ocasiões, garantindo um espetáculo visual que promete ser o mais brilhante e impactante do ano.

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