Entenda a diferença entre a nova CIN e a CNH, e saiba qual documento deve ser priorizado em diferentes situações. Veja qual é o mais importante.
Com a chegada da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), muitos brasileiros estão se perguntando como ela se compara à tradicional Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A CIN, que usa o CPF como número único de identificação, promete unificar diversos registros em um único documento, trazendo mais praticidade para a vida dos cidadãos.
No entanto, apesar da inovação, é fundamental entender as diferenças e limitações de cada documento, em especial em situações onde a CNH continua sendo imprescindível.
O que é a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) e como ela funciona?
A CIN é um documento de identidade que unifica o CPF como número principal, substituindo os antigos RGs que variavam de acordo com o estado.
Essa mudança visa padronizar o sistema de identificação em todo o território nacional, facilitando o acesso a serviços e aumentando a segurança contra fraudes.
O novo documento já está disponível em 24 estados brasileiros, e sua emissão é gratuita. Entre os benefícios da CIN estão:
- Integração de registros: A CIN pode conter informações adicionais, como dados do SUS, NIS, Bolsa Família e até o número da CNH.
- Formato digital: Além da versão física, o documento também pode ser acessado pelo aplicativo Gov.br, facilitando o acesso a qualquer momento.
- Segurança aprimorada: Com QR Code e tecnologia antifraude, a CIN permite uma verificação rápida e confiável, reduzindo o risco de falsificações.
Apesar dessas vantagens, a CIN não inclui dados como a categoria da habilitação, validade ou resultados de exames médicos, essenciais para quem precisa dirigir. Isso torna a CNH um documento obrigatório para os motoristas.
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CNH: por que ela continua sendo indispensável?
A Carteira Nacional de Habilitação é o documento oficial que comprova a aptidão de uma pessoa para dirigir.
Regulamentada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a CNH é necessária para qualquer atividade relacionada à condução de veículos, seja em fiscalizações, locação de automóveis ou outros serviços.
Mesmo com a introdução da CIN, a CNH não perdeu sua importância. Ela contém informações críticas que não estão presentes na CIN, como:
- Categoria da habilitação: A CNH especifica as categorias (A, B, C, D, E) que definem o tipo de veículo que o motorista está autorizado a conduzir.
- Validade e exames médicos: A validade da CNH e os resultados dos exames médicos são informações essenciais para garantir que o condutor esteja apto para dirigir com segurança.
- Histórico de infrações: Em fiscalizações, a CNH permite verificar o histórico de infrações do motorista, algo que não pode ser conferido pela CIN.
Como escolher qual documento levar?
A escolha entre a CIN e a CNH depende da situação. Para a maioria das atividades diárias, como acessar serviços públicos, abrir contas bancárias ou comprovar identidade, a CIN é mais que suficiente.
No entanto, se você for dirigir, a CNH deve sempre estar com você, pois é o único documento que será aceito em fiscalizações e situações relacionadas ao trânsito.
Para os motoristas, a CNH continua sendo a prioridade. Embora a CIN integre o número da habilitação, ela não substitui as informações detalhadas que a CNH oferece, o que a torna indispensável em diversas situações.
Emissão e validade dos documentos
A CIN pode ser solicitada gratuitamente, e sua validade varia de acordo com a idade do portador:
- Até 12 anos: validade de 5 anos.
- Entre 12 e 60 anos: validade de 10 anos.
- Acima de 60 anos: validade indeterminada.
A CNH, por sua vez, precisa ser renovada periodicamente, de acordo com as diretrizes do CTB, e o processo envolve a realização de exames médicos.
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