MUDOU! Reformulado, Minha Casa Minha Vida CHOCA os brasileiros com novas regras; confira

Novas regras do Minha Casa Minha Vida já estão em vigor. Mudanças afetam financiamento de imóveis usados para a Faixa 3 do programa.

O programa Minha Casa Minha Vida, essencial para a aquisição de moradias para famílias de baixa e média renda, passou por uma reformulação significativa, surpreendendo muitos brasileiros.

As novas regras, divulgadas recentemente pelo Ministério das Cidades e já em vigor, alteram os limites de financiamento e o valor máximo dos imóveis, especialmente para a Faixa 3 do programa, que atende famílias com renda mensal bruta entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00.

Com essas mudanças, o objetivo é equilibrar o mercado e focar no propósito original do programa. Saiba mais a seguir.

Minha Casa Minha Vida.
Minha Casa Minha Vida anuncia alterações importantes. Confira como as novas regras de financiamento impactam imóveis usados e famílias de renda média. (Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br).

Minha Casa Minha Vida apresenta novos limites para financiamento de imóveis usados

As novas diretrizes do Minha Casa Minha Vida incluem uma redução no valor máximo dos imóveis financiáveis. Antes, o teto era de R$ 350 mil, mas agora foi reduzido para R$ 270 mil.

De modo geral, esta mudança reflete a intenção do governo de controlar o crescimento dos contratos de imóveis usados, que têm se tornado cada vez mais populares entre os beneficiários do programa.

Além disso, houve uma alteração na cota máxima de financiamento. Para imóveis nas regiões Sul e Sudeste, o limite foi fixado em 50% do valor do imóvel, enquanto nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o percentual é de 70%.

Anteriormente, essa cota variava entre 70% e 80%, dependendo da faixa de renda dos beneficiários. Essas alterações foram implementadas para ajustar o uso dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que financia o programa, e para priorizar a compra de imóveis novos, alinhados com o objetivo de gerar mais empregos e fomentar a construção civil.

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Quem será impactado pelas novas regras?

As novas regras afetam diretamente as famílias da Faixa 3 do programa, que possuem renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00.

Essas famílias, que antes tinham maior flexibilidade para adquirir imóveis de até R$ 350 mil, agora precisam considerar imóveis de até R$ 270 mil.

A redução da cota de financiamento também exige um planejamento financeiro mais detalhado por parte dos compradores, que precisarão desembolsar uma porcentagem maior do valor do imóvel como entrada.

As mudanças, que já estão em vigor desde a publicação no Diário Oficial da União (DOU), têm como meta direcionar o financiamento habitacional para imóveis novos, preservando o foco do programa em atender famílias de baixa renda e, ao mesmo tempo, estimulando a construção de novas moradias.

Impacto e objetivos das novas regras

A reestruturação do Minha Casa Minha Vida visa conter o crescimento do número de contratos para imóveis usados, que aumentou significativamente nos últimos anos.

Em 2021, os imóveis usados representavam apenas 6,25% dos contratos; em 2022, essa porcentagem subiu para 14,3%, e em 2023, para 25%.

Com a nova regulamentação, estima-se que a proporção de contratos para imóveis usados possa ultrapassar os 30% em 2024.

Esse aumento preocupou o governo, que deseja garantir que o foco do programa permaneça em promover o acesso à moradia própria para as famílias mais necessitadas e estimular o desenvolvimento de novas unidades habitacionais.

Para além do controle do orçamento do FGTS, as novas regras visam garantir que os recursos sejam utilizados de maneira eficiente, beneficiando diretamente as famílias mais carentes e evitando a especulação no mercado imobiliário de imóveis usados.

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