Nova PANDEMIA? Doença INÉDITA é identificada no Brasil e preocupa autoridades

Nova doença viral preocupa autoridades em São Paulo. Casos autóctones confirmados e primeiras mortes registradas no Brasil. Saiba como se proteger e quais os sintomas.

Recentemente, o estado de São Paulo registrou os primeiros casos autóctones de febre Oropouche, uma doença viral que tem causado preocupação entre as autoridades de saúde.

A confirmação veio da Secretaria Estadual da Saúde, que relatou duas pacientes diagnosticadas no município de Cajati, no Vale do Ribeira.

As pacientes, que já se encontram curadas, não tinham histórico de viagens para outras regiões, o que indica que foram infectadas localmente. Saiba mais a seguir.

Pandemia; nova doença.
Casos de febre Oropouche surgem em São Paulo, levantando alertas de saúde. Informações sobre transmissão, sintomas e medidas de prevenção contra essa nova ameaça. (Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br).

O que é a febre Oropouche?

A febre Oropouche é transmitida principalmente por mosquitos, sendo o Culicoides paraenses (conhecido como maruim ou mosquito-pólvora) o principal vetor.

A transmissão ocorre quando esses mosquitos picam uma pessoa ou animal infectado, mantendo o vírus em seu sangue por alguns dias e, posteriormente, infectando uma pessoa saudável.

O Ministério da Saúde identifica dois ciclos de transmissão da doença:

  • Ciclo Silvestre: Neste ciclo, animais como bichos-preguiça e macacos são os principais reservatórios do vírus. Mosquitos como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus podem atuar como vetores, mas o maruim é considerado o principal transmissor.
  • Ciclo Urbano: Em áreas urbanas, os humanos se tornam os principais portadores do vírus. Além do maruim, o mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) também pode ocasionalmente transmitir a doença.

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses como dengue e chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Embora a maioria dos casos seja leve, a doença pode ser debilitante, e casos graves podem surgir, especialmente em populações vulneráveis.

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Casos registrados no Brasil; e agora?

Até o momento, 2024 tem visto um aumento significativo nos casos de febre Oropouche no Brasil, com mais de 7 mil casos registrados, predominantemente nos estados do Amazonas e Rondônia.

Além dos casos em São Paulo, o Brasil também registrou as primeiras mortes relacionadas à doença no mundo.

Em julho deste ano, o Ministério da Saúde confirmou os óbitos de duas mulheres no interior da Bahia, ocorridos entre maio e junho.

Essas mortes foram um marco preocupante, destacando a necessidade de vigilância e respostas rápidas para conter a disseminação da doença.

A identificação de casos autóctones em São Paulo, uma região que não havia reportado a doença anteriormente, é um alerta para as autoridades de saúde pública.

A presença do vetor em áreas urbanas e rurais aumenta o risco de propagação do vírus, especialmente em comunidades próximas a áreas de floresta ou cultivo agrícola.

Como se prevenir da febre Oropouche?

Para enfrentar essa nova ameaça, as autoridades estão reforçando as medidas de vigilância e controle, como a intensificação do monitoramento de mosquitos e a implementação de ações de controle vetorial. É crucial que a população esteja ciente das medidas de prevenção, incluindo o uso de repelentes, a instalação de telas em janelas e a eliminação de focos de água parada, que podem servir como criadouros para os mosquitos vetores.

A Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde estão trabalhando juntos para investigar a origem dos casos e desenvolver estratégias para prevenir novos surtos.

O Instituto Adolfo Lutz, responsável pela análise das amostras, continua a realizar testes para identificar a presença do vírus em casos suspeitos, garantindo que diagnósticos precisos sejam feitos rapidamente.

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