Quem tem problema de coração NÃO pode comer isto; previna-se e evite sustos

Estudo mostra aumento de 50% no risco de ataque cardíaco relacionado a certos alimentos. Veja os resultados e as implicações para a saúde.

Os resultados de um estudo recente ressaltam a necessidade de medidas para reduzir a exposição a alimentos ultraprocessados.

Comer muitos desses alimentos, como cereais açucarados, refeições prontas e refrigerantes, está associado a uma saúde mental ruim e a um risco maior de morrer de ataque cardíaco.

Problema no coração.
Pesquisadores revelam alimentos que aumentam significativamente o risco de ataque cardíaco. Entenda os dados e o impacto na saúde pública. (Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br).

O que são alimentos ultraprocessados?

Alimentos ultraprocessados passam por vários processos industriais e geralmente contêm corantes, emulsificantes, sabores e outros aditivos.

Esses produtos tendem a ter alto teor de açúcar, gordura e/ou sal adicionados, mas são pobres em vitaminas e fibras.

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Como foi feito o estudo?

Uma revisão abrangente conduzida por acadêmicos na Austrália analisou 14 artigos de revisão publicados nos últimos três anos que associavam esses alimentos a efeitos negativos na saúde.

Nenhum dos estudos teve financiamento de empresas de produção de alimentos ultraprocessados, garantindo a imparcialidade dos resultados. Ao todo, os estudos incluíram 9,9 milhões de pessoas.

Os pesquisadores analisaram questionários alimentares e históricos alimentares, classificando as evidências como convincentes, altamente sugestivas, sugestivas, fracas ou inexistentes.

Risco aumentado de morte e doenças

Com base em evidências “convincentes”, uma maior ingestão de ultraprocessados foi associada a um risco 50% maior de morte por doença cardiovascular.

Além disso, o risco de diabetes tipo 2 foi 12% maior e o risco de desenvolver ansiedade variou entre 48% e 53% maior.

Houve também evidências altamente sugestivas de que comer mais ultraprocessados poderia aumentar o risco de obesidade, diabetes tipo 2, problemas de sono e morte por doença cardíaca em 40% a 66%. O risco de desenvolver depressão foi 22% maior, e o risco de morte por qualquer causa foi 21% maior.

Impacto na saúde e justificativas para ações públicas

Os pesquisadores também destacaram que a evidência entre a ingestão desses alimentos e outros problemas de saúde, como asma, saúde gastrointestinal, alguns tipos de câncer e fatores de risco cardiometabólicos intermediários, permanece limitada e justifica investigação adicional.

Eles acrescentaram que suas descobertas fornecem uma justificativa para desenvolver e avaliar a eficácia do uso de medidas de saúde pública para reduzir a exposição alimentar a alimentos ultraprocessados.

A equipe publicou os resultados da análise no The BMJ Journals em fevereiro deste ano. Essas descobertas ressaltam a importância de adotar uma alimentação mais natural e reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados para melhorar a saúde pública.

Medidas de prevenção e alternativas alimentares

Para reduzir os riscos associados ao consumo de alimentos ultraprocessados, é essencial adotar algumas medidas preventivas:

  • Aumente o consumo de alimentos frescos: Prefira frutas, vegetais, legumes e alimentos integrais.
  • Leia rótulos cuidadosamente: Verifique os ingredientes e evite produtos com muitos aditivos e conservantes.
  • Cozinhe em casa: Preparar refeições em casa permite um controle maior sobre os ingredientes e métodos de preparo.
  • Reduza o consumo de açúcar e sal: Evite alimentos com alto teor de açúcar e sal adicionados.
  • Eduque-se sobre nutrição: Conheça mais sobre os alimentos que consome e os efeitos que podem ter na sua saúde.

Os alimentos ultraprocessados estão fortemente associados a vários riscos à saúde, incluindo um aumento significativo no risco de doenças cardiovasculares e outras condições graves.

Adotar hábitos alimentares mais saudáveis e naturais é fundamental para reduzir esses riscos e promover uma melhor saúde a longo prazo.

É essencial que tanto indivíduos quanto autoridades de saúde pública tomem medidas para minimizar a exposição a esses produtos, promovendo alternativas mais saudáveis e conscientizando a população sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados.

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