Desde 2019, novas idades mínimas foram definidas para a aposentadoria especial, variando de 55 a 60 anos, dependendo do tempo de contribuição, que varia de 15 a 25 anos.
Entender as mudanças nas regras da aposentadoria especial é crucial para os trabalhadores expostos a condições de trabalho que afetam sua saúde.
Vamos esclarecer o processo e os critérios atualizados para solicitar este tipo de aposentadoria, proporcionando uma visão clara do que é necessário.
Como eu faço para iniciar o processo de solicitação da Aposentadoria Especial?
Para requerer a aposentadoria especial, é essencial possuir documentação que comprove tanto as condições de trabalho quanto o tempo de serviço.
Abaixo, segue uma lista detalhada dos documentos necessários:
- Documentos Pessoais: RG (Carteira de Identidade), CPF (Cadastro de Pessoa Física), Comprovante de Residência Atualizado.
- Documentos de Trabalho: Carteira de Trabalho Física ou Digitalizada, Extrato do FGTS.
- Documentos que Comprovam a Atividade Especial: Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), Laudos Técnicos, LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho).
Com estes documentos, você pode realizar o pedido online através do portal ou aplicativo Meu INSS, seguindo os passos detalhados e anexando os documentos necessários.
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Quais profissões se enquadram nos diferentes níveis de risco?
Existem diferentes categorias de risco associadas a certas profissões, que influenciam o tempo de contribuição necessário para a aposentadoria especial. Aqui estão alguns exemplos:
- Baixo Risco (25 anos de contribuição): Dentista, Enfermeiro, Jornalista, Médico.
- Médio Risco (20 anos de contribuição): Extrator de mercúrio, Encarregado de fogo, Fundidor de chumbo.
- Alto Risco (15 anos de contribuição): Mineiros no subsolo, Perfurador de rocha (em caverna).
Considerar esses aspectos é essencial para os trabalhadores que buscam reconhecimento e adequação dentro das novas diretrizes de aposentadoria especial, garantindo uma transição segura e satisfatória após anos de exposição a condições potencialmente prejudiciais.
Como consultar as novas regras do INSS?
Para consultar informações relacionadas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), você pode utilizar os seguintes canais:
- Meu INSS Online: acesse o site Meu INSS (https://meu.inss.gov.br/) e faça login utilizando seu CPF e senha cadastrada. Neste portal, você pode consultar diversos serviços e informações relacionadas ao seu benefício, como extrato de pagamentos, agendamentos, requerimento de benefícios, entre outros.
- Aplicativo Meu INSS: baixe o aplicativo Meu INSS em seu smartphone (disponível para Android e iOS) e faça login utilizando seu CPF e senha cadastrada. Assim como no site, você pode acessar diversos serviços e informações sobre seu benefício.
- Central de Atendimento 135: você também pode ligar para a Central de Atendimento do INSS, através do número 135. Neste canal, você pode tirar dúvidas, obter informações sobre benefícios e agendar atendimentos presenciais, entre outros serviços.
- Atendimento Presencial: caso prefira, você pode comparecer a uma agência do INSS pessoalmente para obter informações e realizar consultas. No entanto, é importante verificar se o atendimento presencial está disponível na unidade mais próxima de você, pois podem haver restrições devido à pandemia de COVID-19.
Independentemente do canal escolhido, tenha em mãos seus documentos pessoais, como CPF, RG e número do benefício, para facilitar o atendimento e a consulta de informações.
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