O governo do estado de São Paulo anunciou um aumento significativo no salário mínimo para os trabalhadores paulistas.
O anúncio traz melhorias para aproximadamente 70 categorias profissionais que não têm um piso salarial estabelecido por lei. Saiba mais a seguir.
Qual o valor do NOVO salário mínimo?
O novo valor do salário mínimo em São Paulo foi definido pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), representando um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior.
No entanto, essa medida ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa para entrar em vigor.
Vale ressaltar que cada estado que opta por determinar seu próprio piso salarial deve estabelecer um valor superior ao salário mínimo nacional.
Atualmente, o salário mínimo em São Paulo está fixado em R$ 1.550, valor estabelecido e aprovado em junho de 2023.
Após um ano, é comum que seja feita uma revisão desse valor para garantir sua adequação às condições econômicas atuais.
O novo valor proposto para o salário mínimo em São Paulo é de R$ 1.640,00, representando um aumento significativo em relação ao valor anterior.
Esse reajuste é superior à inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses, que foi de 3,93% de acordo com o IBGE.
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Unificação do salário mínimo para diversas categorias profissionais
No ano passado, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou uma lei que unifica o salário mínimo para todas as 70 categorias profissionais que o utilizam.
Antes dessa decisão, existiam dois pisos diferentes para grupos profissionais distintos.
Quais trabalhadores serão afetados pelo NOVO salário mínimo estadual?
É importante ressaltar que o salário mínimo estadual não substitui o salário federal, mas sim complementa-o em categorias profissionais onde o sindicato ou a legislação nacional não estabeleceram um piso salarial.
Dessa forma, ele serve como uma referência para a remuneração de determinadas profissões. Entre os trabalhadores beneficiados pelo salário mínimo estadual estão:
- Trabalhadores domésticos, serventes, de serviços de limpeza, manutenção e correlatos;
- Cuidadores de idosos;
- Trabalhadores e operadores de máquinas agrícolas, agropecuários e florestais, pescadores;
- Auxiliares de serviços gerais;
- Motoboys;
- Carteiros;
- Manicures, cabeleireiros e pedicures;
- Dedetizadores;
- Vendedores;
- Pedreiros, pintores, encanadores, soldadores, vidraceiros e ceramistas;
- Garçons;
- Telefonistas e operadores de telemarketing.
Essas medidas representam um avanço significativo na valorização dos trabalhadores em São Paulo, garantindo melhores condições financeiras para diversas categorias profissionais no estado.
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