Em um mundo onde a média de idade dos bilionários se mantém em 66 anos, destacar-se como um jovem bilionário não é apenas um feito raro, mas um indicativo de poder econômico e influência emergentes.
A lista de 2024 dos bilionários mais jovens do mundo, segundo a Forbes, revela uma tendência marcante: pela primeira vez desde 2009, todos os bilionários com menos de 30 anos herdaram suas fortunas.
Este é um reflexo não só da natural progressão geracional da riqueza, mas também da dificuldade em ascender a tais patamares de riqueza de forma autônoma em idades tão jovens. Saiba mais detalhes a seguir.
Herdeiros da fortuna
Livia Voigt, com apenas 19 anos, lidera essa lista como a bilionária mais jovem, ostentando um patrimônio líquido de aproximadamente US$ 1,1 bilhão (R$ 5,5 bilhões), proveniente de sua participação na Weg, gigante brasileira do setor de maquinário industrial.
Junto a sua irmã, Dora Voigt de Assis, 26 anos, representa a nova face da riqueza hereditária no Brasil, destacando-se em um universo onde o empreendedorismo jovem antes tinha mais visibilidade.
Em paralelo, na Europa, os irmãos Mistry da Irlanda, com 25 e 27 anos, exemplificam o pico dessa tendência, com um patrimônio de cerca de US$ 49 bilhões (R$ 247 bilhões) cada, devido a suas participações na Tata Sons, conglomerado indiano.
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A jovem riqueza e suas raízes
Essa geração de jovens bilionários herdeiros compartilha não apenas o privilégio econômico, mas também a responsabilidade de perpetuar e expandir legados empresariais muitas vezes iniciados por gerações anteriores.
Enquanto alguns, como Kevin David Lehmann da Alemanha, com 21 anos e um patrimônio de US$ 3,3 bilhões (R$ 16,6 bilhões) proveniente de drogarias, mantêm um perfil discreto, outros assumem papéis mais ativos em suas empresas.
Essa dinâmica ressalta o equilíbrio entre preservar a herança familiar e forjar seu próprio caminho no mundo dos negócios.
Embora a presença de jovens empreendedores autodidatas seja menos evidente este ano, a história de Shunsaku Sagami, do Japão, de 33 anos, emerge como uma exceção inspiradora.
Sagami, um estrategista de fusões e aquisições cuja fortuna rapidamente ascendeu graças à sua empresa de inteligência artificial, simboliza a persistência do espírito empreendedor na geração mais jovem.
Em conclusão, a lista de bilionários mais jovens de 2024 da Forbes não apenas destaca as vastas fortunas que esses jovens herdam, mas também sinaliza um momento de transição na economia global, onde a herança começa a superar o empreendedorismo autônomo como via principal para a riqueza em tenra idade.
Este panorama oferece uma janela intrigante para as expectativas e pressões enfrentadas por essa nova geração de ricos, ao mesmo tempo em que questiona o futuro da inovação e do empreendedorismo jovem no cenário global.
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